29 agosto 2012

Provérbio

Uma experiência a mais, uma ilusão a menos.

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26 agosto 2012

À pala do You Tube VII - Fontella Bass

É um daqueles quiproquós que terei alimentado durante anos, este de pensar que quem cantaria isto http://youtu.be/QXSocE_M1G4 seria Aretha Franklin e não Fontella Bass, que é quem canta. É no que dá, fiarmos-nos no ouvido...

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Provérbio

Uns batem o mato, outros apanham as lebres.

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Glamour Contagiante

Foi uma cantora lírica de renome, conhecida pela sua arte e pelo seu porte: uma diva! Actuou em grandes palcos e ainda se faz recordar nas cidades que a acolheram e veneraram, rendidas ao seu talento e figura ímpares. Recolheu-se e passou a viver das suas memórias até ao dia sua morte, consternando os admiradores por uma perda que julgaram irreparável e deixando-os intrigados com uma frase que alegadamente terá proferido quando se libertava da vida terrena: «Glamour contagiante»...
Os anos passaram e muitas voltas o mundo e as vidas deram. Um dia, mais próximo de nós, alguém (provavelmente um fã) se lembrou da história da diva e, com jeito para o negócio e para o marketing, resolveu eternizá-la com a abertura de uma loja de roupas e de outros acessórios de moda, a que apropriadamente deu o nome de Glamour Contagiante, que fez furor e deixou escola, disseminando-se pelo país, mesmo que alguns a desprestigiassem com nomes inapropriados, indignos de tal patrona, a diva, e de tal empreendedor, o fã.
Os anos passaram e as lojas Glamour Prestigiante afirmaram-se e passaram a integrar aquele patamar mítico a que só algumas marcas e produtos estão destinadas, que o povo reconhece e que consagra por actos e devoções, inclusive poéticas, como se provou em recente recolha antológica de cariz popular:

A clientela fina, impante,
Veste lá, só por medida,
No Glamour Contagiante
P’ra ficar bem parecida.


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Provérbio

Todos desejam chegar à velhice e todos a maldizem quando a ela chegam.

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À pala do You Tube VI - Ten Years After

Love Like a Man http://youtu.be/skdyOexQYdE e Good Morning Little School Girl http://youtu.be/_UiyisvhsKg

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Inscrito nas estrelas

A chegada à Lua foi, para muitos, o acontecimento mais extraordinário do século XX. Classificá-lo assim, como o mais extraordinário, significa, ainda hoje, considerá-lo quase do domínio do mito, nisso se englobando tudo o que com ele se relacionou. A história eternizou o facto, o principal protagonista, Neil Armstrong, e a sua frase: «Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a Humanidade». E assim nasceu o mito. Com a morte de Armstrong, que ocorreu ontem, nada se alterou, pois apenas morreu o homem, o mito continua. Foi inscrito nas estrelas.

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25 agosto 2012

Provérbio

Um santo não pode estar em dois altares.

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A queda

As notícias sobre a retirada dos títulos conquistados por Lance Armstrong, sobretudo os das vitórias consecutivas (1999-2005) em 7 Voltas à França, não podem deixar indiferente quem se interessa pelo desporto, mais do que pelo ciclismo, dada toda a sua história de vida, pois trazem de novo à discussão a questão do doping. É uma discussão e matéria para continuar, não haja dúvidas. Para o comum dos mortais, contudo, esta notícia sobre Armstrong deita por terra, não sei se definitivamente, a crença nas histórias míticas em mundo mortal, imperfeito e corruptível por definição. E isto também dói.

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21 agosto 2012

Provérbio

Tudo se lava, menos a má-língua.

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Como nos filmes

Gostavam muito de cinema e das histórias à volta dos filmes ou dos protagonistas, estrelas ou não. Quando se conheceram, o rapaz apaixonou-se pela rapariga e casaram-se. Como nos filmes. Ele chamava-se Estalone e ela Escarlete. Tiveram um filho. Chamaram-lhe... Espartacus.

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19 agosto 2012

Cegou-se!

Era dia de festa na terra, mais para os entusiastas da bola, mas para os outros também, pois se celebrava a vitória numa competição importante. O avançado principal da equipa, o goleador, lesionado anteriormente, corria o risco de não poder jogar no jogo da consagração - hipótese para ele impensável e não desejável. Olhou para as ligaduras que lhe aprisionavam a clavícula e fez um ultimato ao mister, também conhecido por treinador: «Tenho que jogar!». A custo, o mister lá anuiu, não sem que avisasse o goleador para os riscos, mas este não vacilou, tal a vontade de participar na festa, que se adivinhava de arromba. Chamou-se o endireita de serviço e ele lá fez o seu trabalho, advertindo o goleador de que a coisa estava tremida e que tivesse cuidado e evitasse os choques. Durante muitos minutos, o avançado assim fez e resguardou-se, assim se passando os minutos. Mas, perto do fim, não resistiu e, num determinado lance, em que a redonda vinha por alto, «cegou-se na bola» - palavras do próprio -, saltou e cabeceou para golo. Golo! O pior foi depois, com os abraços, que foram muitos, e a consequente recidiva da lesão clavicular e a fatal substituição, ponto final no jogo, embora que não na festa que se seguiu, já de braço ao peito...

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Provérbio

As palavras voam, os escritos ficam.

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18 agosto 2012

Foram as bruxas!

Por via directa ou indirecta, ter conhecimento de episódios e da existência de personagens mais ou menos rocambolescos é uma situação relativamente comum, uma vez que isso é património habitual das comunidades humanas, se bem que mais frequente em comunidades de convivência diária próxima e com dimensões não muito grandes, em ambiente rural ou urbano.
Muitas destas histórias ou personagens são incorporadas no património que se vai passando de geração para geração, constituindo um elo identitário importante, por mais caricatas ou extremosas que sejam, ou, se calhar, por essa mesma característica, sendo contadas, repetidas e recriadas de diversas maneiras. Como esta.
O protagonista era uma figura que se tornou popular, designadamente nas gerações mais novas, por uma graça e um desembaraço linguístico de não pouca monta, sobretudo quando alimentado a vinho, ao qual não faltava um rival, ele próprio uma figura de menção, possuidor (segundo ele) de talentos cantadores invulgares, designadamente nos seus efeitos colaterais de «provocar» desmaios nas ouvintes do sexo feminino, o seu público predilecto e procurado... Mas voltemos ao nosso primeiro protagonista, que de figurante tinha pouco, e a quem este escrito é dedicado.
Um dos episódios mais saborosos, conta-se, terá ocorrido numa noite de então, mais perto dos tempos encalorados do Verão, em que o nosso artista se terá deixado vencer por uma dose mais acentuada de «chá de parreira» e, placidamente, terá adormecido em determinado sítio estratégico da terra, público e conhecido de todos, embora só acessível, às horas a que ocorreu o «passar pelas brasas» vinícola, a um grupo de rapaziada mais vocacionada para a brincadeira e as acções piedosas, como se verá, logo que o sol raiou.
Quando o sol alçou céu acima, viu-se então o resultado da acção humanitária da rapaziada, atestada por um colorido e resistente cobertor, usado como padiola para o nosso amigo e que serviu para o transporte cuidado do senhor do lugar onde tinha sucumbido aos encantos de Morfeu até próximo do lugar que habitava, num trajecto imaculado e sem falhas, até porque a situação e o desfecho o exigiam.
Quando acordou, o espanto do nosso protagonista não terá sido de somenos, e, diz quem ouviu, só explicável pelo inimaginável, esse mesmo de que toda gente fala, mas de que toda a gente se encolhe e atemoriza um bocadinho quando dele fala: as bruxas!..
E nunca mais ninguém o desenganou...




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17 agosto 2012

Séries

Boas séries, melhores memórias: Columbo e A Balada de Nova Iorque. Nunca cansam!

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16 agosto 2012

Provérbio

Todas as flores de amanhã estão nas sementes de hoje.

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Eu like!

15 agosto 2012

São nuvens, senhor!

Seguindo o conselho do autor consagrado, muniu-se de papel e lápis e olhou em redor, procurando captar o máximo de pormenores e ou deixar-se envolver pelo espírito ou, na sua ausência, pela energia do lugar. Calhou olhar para o céu e lembra-se de ter exclamado para si: «Esta formação de nuvens faz-me lembrar o genérico dos Simpson! É igual!». Ficou na dúvida se iria no bom caminho preconizado pelo mestre, mas lá se resignou. Para o bem ou para o mal, as muitas e diversas horas em frente à televisão davam este resultado, em que as referências são, mais do que tudo, audiovisuais, ficando esquecidas ou subalternizadas, tanto quanto se pode aferir, as de outra ordem, mais literárias ou artísticas. Sinal dos tempos, mas também das pessoas que somos.

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13 agosto 2012

Provérbio

A navio em mau estado todo o vento é contrário.

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As medalhas

Terminaram os Jogos Olímpicos e deu-se início a uma modalidade cara aos portugueses: a de pedir contas pelos resultados. Neste país de «desportistas» militantes e consagrados, em que cada um é, simultaneamente, catedrático em futebol e reputado especialista em toda e qualquer modalidade, olímpica ou não olímpica, a única medalha conquistada, na canoagem, modalidade «praticada», como se sabe, por «cerca de 2/3 terços» da população adulta portuguesa, não foi condizente com o país de «desportistas» que somos, daí que a análise da participação portuguesa nos Jogos já começou, deixando antever o que se vai seguir, e que deve ser bonito. Pela amostra destes dias, em 2016, tudo o que for inferior a medalhas em todas as modalidades («especialidades lusas», todas elas), será um fiasco. Connosco é assim.

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11 agosto 2012

Provérbio

As pessoas admiram o carvalho, mas quem pensa na bolota que o fez nascer?

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07 agosto 2012

Momento zen(e) 14

Parece que os nadadores campeões (todos eles, segundo Michael Phelps), dão a sua mijadinha na piscina, durante os treinos e/ou competições, quando a necessidade fisiológica aperta. É compreensível e, até, um suspiro de alívio para o comum dos mortais, nadadores ou não, que interpretam o facto como uma  evidência da condição humana daqueles super atletas. Esperemos, no entanto, que a mania de muitos de emular estes campeões, legítima e compreensível, não comece com este pequeno acto mictório nas piscinas que frequentam, com o argumento de que faz parte do treino... dos campeões!

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06 agosto 2012

Marte a descoberto

 O robô Curiosity aterrou hoje em Marte. Há uma simulação da NASA a dar conta de como tudo se terá passado e deixar fascinado quem a vê. A conquista do espaço é uma daquelas histórias...
http://www.youtube.com/watch?v=BudlaGh1A0o&feature=player_embedded

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Fantástico e inolvidável

Ver, numa competição desportiva, uma equipa bater o pé a outra (à partida, mais credenciada) não é um fenómeno insólito. Mesmo sendo isto assim, não pude deixar de sentir admiração e respeito pelo desempenho dos jogadores da equipa de ténis de mesa portuguesa nos Jogos Olímpicos, eliminados ontem pela equipa da Coreia do Sul, que estiveram perto, muito perto, de fazer história numa modalidade em que não estávamos habituados ou fadados para obtenção de êxitos internacionais, julgava eu. Ainda que isto não volte a repetir-se e tenha sido resultado de jogadores com talento e características extraordinárias para a modalidade, a actuação da equipa e dos jogadores portugueses foi um espectáculo inolvidável para quem viu, batendo-se até «à negra», com vitórias em sets e jogos, mantendo os espectadores agarrados à televisão, tal o nível e a emoção do jogo. Bravo!

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05 agosto 2012

Provérbio

Se as mentiras se dissessem em Latim, o mundo estaria cheio de latinistas.

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04 agosto 2012

Subir à 3.ª

Participar numa competição desportiva pode ser feito de uma forma descomprometida ou tendo em vista um resultado concreto, medido pela bitola da vitória ou da derrota, cada vez mais a opção dominante, mesmo em competições em que o grau de profissionalização parece uma realidade mais longínqua. Nos clubes de futebol, qualquer que seja o nível considerado, esta busca pela vitória ocorre com mais um menos nuances, sendo típico de uma certa forma de ver ou estar no desporto, não necessariamente indesejável, e, até, largamente maioritária.
Nas zonas do interior, o futebol, sobretudo, sempre foi visto como uma forma de afirmação perante o exterior ou o circundante, responsável pela criação de um universo e de uma vivência muito peculiares, designadamente há anos atrás, menos castigados pela ausência de população, vivendo muito de uma simbologia e de um imaginário reforçados localmente, por razões culturais e socioeconómicas, que tinham a sua expressão na utilização e recurso aos jogadores nados e criados na zona, com uma ou outra excepção, mas sempre se enaltecendo e evidenciando essa característica e ligação às origens: motivo de orgulho e, não raras vezes, saboroso traço distintivo quando comparado com outras realidades ou equipas.
Não se estranhe, por isso, o clímax que representava, para essas equipas e jogadores dessas zonas, o ganhar um campeonato distrital e a consequente «subida à 3.ª», isto é, o direito a participar no campeonato nacional da 3.ª Divisão, uma das ambições mais desejadas, mesmo que durasse apenas um ano, como acontecia muitas vezes, por óbvias incapacidades de manutenção por mais tempo, dadas as limitações financeiras e logísticas com se debatiam, para além das futebolísticas. Mas isso só se constatava e confirmava depois, ficando na memória a verdadeira festa que representava para os jogadores, a equipa e a terra a conquista do Distrital, uma festa genuína e verdadeiramente popular nesses tempos, semelhante à romaria tradicional, mas com a vantagem de ocorrer só de tempos a tempos e, nalguns casos, de forma inesperada ou não expectável no início. E aí, a festa era a dobrar: subir à 3.ª não era para todos!

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03 agosto 2012

Provérbio

A verdade é amarga, a mentira é doce.

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Infra-estruturas

Nunca, como agora, o interior terá tido tantas e tão boas infra-estruturas: modernas e cómodas. O problema é o do número das pessoas que as utilizam, sobretudo na maior parte do ano e não nos períodos (ilusórios) das férias. As razões podem ser várias, de natureza sócio-económica, comportamental ou vivencial. É, contudo, uma das grandes contradições destas áreas, que salta à vista.

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02 agosto 2012

Policial

Através dos livros, da televisão ou do cinema, a popularidade do género policial  é um facto. Seja qual for o meio de acesso, o escrito ou o audiovisual, ainda que sujeito a hierarquia ou dimensão diversas, este género mobiliza autores e públicos variados, constituindo um excelente exemplo de como o lúdico se entrelaça e entretém com a vida e o quotidiano, em cenário rural, urbano ou futurista, falando dos temas que todos conhecem ou podem experienciar.
Para quem aprecie ou goste do género, fácil será estabelecer as preferências acerca dos autores, dos filmes, das séries ou dos protagonistas das histórias policiais, preferências a que não serão alheios, por certo,  as peculiaridades e as idiossincrasias individuais.
Um bom exemplo disto são as histórias do Comissário Maigret, personagem criado por Georges Simenon, de que só conhecia pela série que passou na televisão, a partir da década de 70 do século passado. Tendo memórias da série e do protagonista, tinha a curiosidade de aceder ao registo escrito de Simenon, mais não fosse pela oportunidade de confrontar o registo audiovisual, aquele que conhecia, com o literário, que desconhecia completamente, pelo menos até ontem, dia em que tive oportunidade de ler uma das histórias de Simenon protagonizadas pelo inspector, Maigret e a Gente de Bem, numa tradução de Vasco Pulido Valente.
A leitura superou as expectativas e gostei do estilo de Simenon, conciso e claro, apreciando igualmente o desenvolvimento da história, feito à vista do leitor, com simplicidade e sequência lógica, sem necessidade de mirabolantes saltos ou congeminações, mas sim de situações e factos comuns, banais e usuais, mesmo, dando um ar humano à história, envolvendo no mesmo manto as autoridades e criminosos, pessoas comuns, ambos. Como Maigret.

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01 agosto 2012

Homens de Coragem

O filme de acção deve ser um dos géneros mais populares do cinema, responsável pela adesão de milhões e milhões de espectadores em todo o mundo. É um género que cativa públicos diversos, mais sossegados ou mais agitados, atravessando faixas etárias, maioritariamente masculinas, que não raras vezes o utilizam para exorcizar ou ficcionar supostas ou desejadas vidas de aventureiro destemido e justo. Os protagonistas dos filmes de acção podem ser individuais ou colectivos, consoante o enredo ou o cenário, mas todos eles assumem características que os tornam apelativos para quem vai ver. Daí o seu êxito.
Homens de Coragem, que se socorre da fama e da aura atribuída aos Navy SEAL,  tropa especial norte-americana, integra-se muito bem neste género, contando e desenvolvendo uma história com contornos que fazem pensar.

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Provérbio

O burro é sempre burro, mesmo com uma albarda de seda.

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