Fiz um poema e coloquei-o em pousio... Devo fazer mais alguma coisa?
Talvez uma música de embalar...
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Talvez uma música de embalar...
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_ Tive um sonho estranho... mas já se me fugiu...
_ Sobre fantasmas, talvez...?
_ Nã... Era uma casa grande...
_ Mas teria fantasmas...?
_ Não me parece... Parece-me que era sobre angústias... Mas não me lembro bem... Fugiu-se me!...
_ Será que significa alguma coisa...?
_ Não sei... Não paga nada...?
_ Agora tenho um compromisso...
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A memória da paródia voltou, passados uns anos bons... Já não com a pujança de então, mas se calhar com o refinamento do passar do tempo, à laia de bebida fina. Saúde!
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A surpresa apanhou-o sentado, felizmente, assim não fosse e um prejuízo incalculável teria acontecido... Ainda assim, uma arritmia bateu-lhe à porta... Na dúvida, não abriu.
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Ainda pensou em passar por lá e comprar qualquer coisa... Rapidamente se arrependeu, porém, quando constatou que não tinha dinheiro nem crédito, apenas o desejo de comprar...
Etiquetas: Apócrifos
Take 1 - Tempo frio, com vento e sol. Rua da localidade, pessoas a deslocarem-se, com mais ou menos agasalhos: sobretudos, gorros, luvas e máscaras, artigo que se vai mantendo na indumentária... À frente de si, uma velha conhecida, velha de idade e de conhecimento, amiga da conversa e costumeira no desfiar de maleitas e maleitosas, é a vida... Conhecedor disso, o passeante aproxima-se e dá os bons-dias, e acelera o passo, a ver se fugia do que o esperava, procurando passar pelos pingos da chuva... Debalde, pois o seu olho captara uma das mãos da interlocutora, coberta por um lenço, mesmo a pedir um esclarecimento acerca disso, tentação solidária que o acometia de quando em vez, apesar do interlocutor... Ainda lá está...
Take 2 - Tempo frio, com vento e sol. Rua da localidade, pessoas a deslocarem-se,
com mais ou menos agasalhos: sobretudos, gorros, luvas e máscaras,
artigo que se vai mantendo na indumentária... A aproximar-se, um homem de gorro e sobretudo, trincando com satisfação uma sandes, de conteúdo indeterminado, mas aparentemente a saber-lhe bem... Cruzando-se, ao da sandes ilumina-se no rosto um sorriso e, fraterno, solta um sonoro «Irmão!», acompanhado pelo avançar de uma das mãos, em jeito de saudação amiga, dirigida à cabeça e ao gorro do outro, com os resultados que se esperavam, é da física, resultando num deslocar do gorro na cabeça do outro, assim como quem não quer a coisa, mas o suficiente para o aparecer de uma amostra de irritação (pequena, é certo) e mesclada de surpresa, o suficiente para a saída de um «Então, pá!?...», mas rapidamente esvaziado do seu potencial de conflito com um «Desculpa!», acompanhado de um sorriso...
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Trovejava... Protector, pegou-lhe na mão e disse que era um trovisco... Desconfiada, amuou...
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_ Estou a pensar nisso...
_ Em quê, mais propriamente…?
_ Aprender Latim…
_ Uma língua morta…!?
_ Não tem importância… Está conforme à minha situação…
_ Não entendo… Como, explique lá!?...
_ De voz do Além…
Etiquetas: Falatórios
Baralhado que estava, desconhecia o que sairia... Saiu paus. Infelizmente, apostara espadas...
Etiquetas: Nanoconto
Não necessariamente... Seja criativo e aumente o número de peças.
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O assobio saiu-lhe sem força e sem ritmo. Por momentos, apenas um soprozito... Ainda não seria desta que a sinfonia se concluiria...
Etiquetas: Mini-contos
_ Ouvimos dizer que tem uma máquina para fazer histórias. É verdade?
_ Ouvimos!? Quem é que são o 'ouvimos'?... Só vejo aqui uma pessoa...
_ Sou o representante. Mas somos alguns...
_ É verdade, sim senhor! Tenho uma máquina, mas está parada. Falta de óleo...
_ Não funciona, por conseguinte...?
_ Funciona. Quem é que lhe disse que não funcionava?!
_ Então... se não tem óleo...?
_ Você é engenheiro...? Bem, não interessa. A máquina funciona, só que não tem óleo. E, sem ele, não saem histórias, «t'á a comprender?»
_ Não muito bem, confesso... Quer explicar melhor?
_ Então, é assim: com óleo, a máquina chia e saem as histórias. Olhe que fui eu que a fiz! Conheço-a bem...
_ Mas não devia ser ao contrário, chiar por falta de óleo...?
_ Lá está você!... Isso é com as outras! Com esta, é por lhe dar óleo que ela chia!... É como o ronronar dos gatos, «t'á a comprender?»
_ Pois, eu é mais cães... Se calhar, é por isso... Voltando ao óleo: está à espera de reabastecimento ou de comprar na loja...?
_ Estou indeciso... Com a inflacção, a coisa é capaz de disparar!... Tenho que ver... Você não consegue arranjar-me uma pinguinha...?
_ Só se for do carro... Serve?
_ Que marca é?
_ Jaguar.
_ Jaguar...!? É pá!... Não tem nada... assim mais para Fiat 600...?
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Uma mulher cruza-se com outra na rua e dá os bons-dias, cumprimento retribuída pela outra. Passados uns metros, a segunda mulher, sustendo o andamento, vira-se e questiona a primeira, perguntando-lhe se «sabia alguma coisa da Berta…?». Intrigada, para não dizer surpresa, a primeira mulher pergunta, por sua vez, se a segunda mulher «não estaria a confundi-la com outra pessoa…», ao que a segunda mulher não respondeu nada, limitando-se a sorrir…
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_ Não tem epifanias…?
_ Agora…?
_ Não, para venda. Segundo a tabuleta, à entrada…
_ Ah!, o ‘Epifanias Frescas e Fresquinhas’?... Pois… É um franchising, percebe…?
_ Sim, percebo. Mas tem ou não tem?
_ De momento, não. Só momentos. Quer um, para experimentar…?
_ São bons…? E vão com quê?
_ Uma saladinha, um branquinho, coisas leves. Mas estão a sair bem. São um must!
_ Não sei… Em tempos experimentei, mas não me dei lá muito bem… Quanto a epifanias… nada, mesmo…?
_ Bem, sabe… estão no defeso…
_ Posso trocar por toleimas… Está interessado…?
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