29 junho 2007

Dúvida

Dúvida existencial: compro ou não compro o Sol?
Eu bem queria continuar a ajudar o arquitecto, mas... Não sei quem é mais maluco...

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Meia Hora

Já há uns dias que apareceu um novo jornal gratuito, o Meia Hora. Objectivo: combater no terreno do Público e do Diário de Notícias. Ah, valente! Parece uma febre, esta dos jornais gratuitos. Qualquer dia, é preciso um saco. Qualquer dia também, esta proliferação deve dar o «real estoiro». Até lá, não está fácil a vida para os jornais pagos.

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Exposição II

Não tenho cartão de funcionário público e não tenho cartão de sócio de um clube. Como é que raio vou fazer para ver a exposição do Comendador?...

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Exposição I

Ainda não fui ver a exposição no museu do Comendador...

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Campanha

É uma «pobreza franciscana», a propaganda para as eleições em Lisboa. Tanto candidato e tão pouca imaginação ou interesse.

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Chumbo

Vai ser engraçado, seguir o desenvolvimento mediático do «chumbo» de Saldanha Sanches nas provas de agregação para catedrático. Ai vai, vai... Os comentários que ele fez a membros do júri auguram um processo animado.

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Cigarro

Como antigo fumador não pude deixar de apreciar o texto que Vasco Pulido Valente (VPV) escreveu, ontem, no Público. Intitulado «Os benefícios do tabaco», o texto é notável: todos os argumentos e mais alguns, descritos e defendidos com mestria e toque poético (!?...) - sim, poético... nem parecia o VPV...
Já não fumo um cigarro há vários anos, mas fiquei rendido à qualidade do texto e da argumentação. Quem não quiser deixar de fumar tem ali uma «bíblia» excelente...

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25 junho 2007

Pedra Filosofal

António Gedeão, Pedra Filosofal e Manuel Freire. Manuel Freire, Pedra Filosofal e António Gedeão. É uma outra trindade. Ouve-se e é sempre uma primeira vez. Hoje de manhã, na Antena1.

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Nemésio

Abençoado zapping, ontem: Vitorino Nemésio, num dos seus Se bem me lembro. A conversa do homem era (é) encantatória! E as mãos, senhores?! Um mundo de sentido e de comunicabilidade, as mãos do homem. Só visto e ouvido.

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Chochice

As crianças e os adultos gostam do Shrek. Pude constatar isso no cinema, mais uma vez. Alguns adultos, aliás adultas, gostam tanto e querem divertir-se tanto com os filmes do ogre e da sua família e acompanhantes que se riem por tudo e por nada, mesmo que a cena não seja para rir. E quem se senta ao lado é que paga... Este deve ser um dos exemplos da chamada infantilização dos adultos. Ou de chochice, diria eu.

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24 junho 2007

Ameixas

As ameixas estão um regalo. Ainda não amadureceram, mas o seu aspecto é tentador. Se não caírem com o vento, é mais uma semana ou duas, no máximo. É um dos momentos altos do «ano» agrícola.

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Escola

Fala-se na possibilidade de as crianças começarem a escola aos 5 anos. Parece-me uma coisa boa. Para elas, sobretudo. Quanto mais cedo contactarem com a escola melhor. Os benefícios, que são muitos, são incomparavelmente superiores a alguns prejuízos, se os houver. Quem tem filhos que faça a comparação entre o nível de desenvolvimento, intelectual e emocional, que eles tinham quando foram para a escola e o que os seus filhos têm, fruto de um contacto mais precoce com a realidade escolar e social. Mesmo que o tempo e as circunstâncias sejam diferentes, e muito, neste aspecto, indubitavelmente, as novas gerações estão muito melhor preparadas do que as dos seus pais.

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Escrever

Haverá sempre motivos para se escrever qualquer coisa. Pode é não haver vontade. Ou tempo. Ou as duas coisas.

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19 junho 2007

Estudo

Agora, que a «sociedade civil» acordou e resolveu, dia sim, dia não, propor um novo estudo sobre a localização do aeroporto de Lisboa, está decidido: vou reunir os meus grupos de sueca e de dominó e vamos também promover um estudo sobre o aeroporto! E vou revelar os patrocinadores: um grupo de tasqueiros da minha zona, junto com os proprietários das roulotes de bifanas e entremeada! A confederação dos apanhadores de caracóis declinou o convite.

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18 junho 2007

OPA

A moda das OPA a clubes parece ter chegado a Portugal. Com uma nuance: é por amor!

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Créditos

Ainda me hei-de rir - ou chorar, quem sabe?... - com a aplicação e os efeitos da aplicação do novo regime de créditos previsto para as progressões na Administração Pública.

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Calimero(s)

Portugal não se safou no Campeonato Europeu de Sub21 (que raio de designação, esta!...). Um empate, com a Bélgica, uma derrota, com a Holanda, e uma vitória, com Israel, foram os resultados. Mais do que os resultados, o que nos vai marcar é a imagem que deixámos internacionalmente: uns queixinhas! Pensava que isto já estava atirado para trás das costas - já é mais do que tempo! - mas os factos encarregaram-se de me desenganar. E os factos foram estes, não há volta a dar: no primeiro jogo, podíamos ter sido goleados na 1.ª parte e, é certo, podíamos ter ganho na segunda; no segundo, derrota sem apelo; no terceiro, vitória, que soube a pouco, com a equipa mais fraca. Contas feitas aos pontos amealhados = 3.º lugar no grupo. Pelo meio, a «treta» já conhecida: o árbitro, os «poderes ocultos», a «história do Calimero», «se ganharmos e os ... perderem, desde que os..., se os...», etc. Como era de prever também, houve alguém que chamou «os bois pelo nome», o treinador holandês, e disse o que devia ser dito: jogassem e ganhassem.
Agora, vamos «à negra» com os italianos, a ver quem é que vai aos Jogos Olímpicos de Pequim. Se a coisa correr bem calamo-nos, ou talvez não (connosco, nunca se sabe...). Se correr mal, volta o fado: «se..., mas..., todavia...». Bons tempos, em que a bola era, simplesmente, redonda...

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12 junho 2007

Quadra

Santo António, meu santinho,
Cuida do meu manjerico.
Vou ali só um cibinho,
Pois imburrente me fico.

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Fábula

A cena passou-se, literalmente, aos meus pés. Protagonistas: um pombo e um pardal. O pombo, quatro ou cinco vezes o tamanho do pardal, tentava, desajeitadamente, apanhar um pedaço de pão. O pardal, que me parecia ainda juvenil, saltitou, saltitou e roubou o pedaço de pão ao desajeitado do pombo. Com ele no bico, rapidamente se pôs longe, saltitando sempre. Tudo se passou perto de mim, no empedrado da calçada, daí a minha curiosidade e atenção aos pormenores. Sendo uma história de animais, é curial associar-lhe uma moral. Não me apetece fazer isso. Esta é uma «obra aberta». Quem quiser, que lhe pegue.

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Aero(planos)

De tão rara, a iniciativa merece destaque. 'Iniciativa' é uma das palavras-chave. A outra é 'cidadania'. Ambas são palavras mais apregoadas do que aplicadas. Muitos clamam por elas, poucos as praticam. Por isso, é que o acontecimento e o protagonista devem ser saudados. E muito!
Talvez mais importante do que saber onde ficará o novo aeroporto, o que a posteridade também vincará é a iniciativa de Francisco Van Zeller, presidente da CIP. Tanto quanto se sabe, o homem não lamentou, não lamuriou e não se aquedou, ao contrário da maioria. Pelo contrário, pensou e agiu. Reuniu uma equipa e dinheiro e apresentou resultados: fiáveis e dentro dos prazos. Privilegiou a lisura nos processos e fez o que se propôs fazer. Sem alarido e com eficácia, surpreendendo - e muito! - pela positiva. Desta vez, os arautos da maledicência e os profetas da desgraça e do apocalipse devem ter engolido em seco. Os resultados imediatos, a fazer fé nas notícias, foram de consenso generalizado e reverente. Para começo, não está nada mal.
Afinal, as boas histórias também podem acontecer na vida real. O país agradece.

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08 junho 2007

Mr Hulot

Há filmes e autores que nunca nos cansam. Jacques Tati é um destes casos. Fui ver «O Meu Tio» e confirmei isso mesmo. O homem foi (é) um mestre! O filme é traçado a regra e esquadro, muito ao jeito dos cenários e utilitários - reais ou idealizados - representativos da «vida moderna». A sua forma de humor é irresistível, feita de sensibilidade e precisão. Buster Keaton e Charlot estão lá, nessa personagem fabulosa chamada Sr. Hulot. Muitos dos gags protagonizados por Hulot/Tati já são património da história do cinema e da vida de quem os viu (vê, verá), estou certo. É ver! É ver!

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Feira do Livro

Ontem fui à Feira do Livro. Gente para cima e para baixo, mais a ver do que a comprar. Já não me comovo com esta manifestação cultural, cada ano mais pindérica. E o preço dos livros?!... Não percebo. Estamos cada vez mais «tesos» e, queira-se ou não, os livros são dos artigos que primeiro começam a pagar essa situação. Depois, qualquer meia dúzia de páginas custa 10 ou mais euros... Para quem já não se lembra ou se esquece de fazer a conversão, 10 euros são 2 contos em escudos.
É pouco?... É muito?... Se calhar, é. Olhe cada um para a sua carteira e escolha qual a resposta.

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05 junho 2007

Dinheirinho

Portugal joga hoje com o Kuwait. Do que se conhece, os contornos da realização do jogo são curiosos. No mínimo. Scolari - tiro-lhe o chapéu! - não esconde nem ilude as razões para o jogo: treinar é bom, mas o «dinheirinho» do cachet conta muito! Olé, se conta! Aliás, que outra coisa poderíamos esperar, nesta altura, de um jogo com o Kuwait?...

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Fino

«Fino?» ou «imperial?», pouco interessa. Num dia como o de hoje, beber um fino é um daqueles pequenos prazeres da vida. Ah! Que bem que sabe! Saúde!

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03 junho 2007

Internacionais

Hoje em dia, há uma realidade inquestionável nos jogos da selecção: a capacidade de discutir os jogos, em casa ou fora, com qualquer adversário. Isto é, deixámos de ser os campeões das «vitórias morais» e passámos a ser uma equipa de topo, sujeita a dias melhores (a maioria) ou piores (mais raramente). Mesmo não pensando nos grandes títulos - ainda nos falta algo, apesar de tudo - os resultados e o prestígio já alcançado parecem-me animadores.
O jogo de ontem, com a Bélgica, é um exemplo do que digo. Noutros tempos, um empate naquele campo era um bom resultado, conseguido sofridamente. Hoje, depois do que se viu, fica-se com a sensação de que o resultado poderia ter sido uma vitória mais dilatada. Até golos «à britânica» se viram!
Estas melhorias da selecção estão ligadas, inequivocamente, à «tarimba» que os jogadores ganham nos campeonatos mais competitivos. Mesmo os que cá estão é aí que vão «beber influência», seja nas competições internacionais, seja através da mediatização e da globalização. Também por isso, é que os melhores e mais espectaculares jogadores se vão embora. E ao ver o que os «Nanis» são capazes, compreende-se porquê. Quem os contrata sabe o que faz. E não dorme.

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Exames

Em época de exames, é tradicional a divulgação de «receitas» para a obtenção de êxito. Nenhuma destas esquece o ensinamento principal: os exames preparam-se ao longo de todo o ano lectivo, incorporados num processo de estudo que exige, como seus atributos, o método, a disciplina e o trabalho. Postos em prática por alguns - infelizmente, poucos -, há que reconhecer que eles não são muito praticados pela maioria. E os resultados comprovam-no. Também aqui, os milagres não abundam e não há «almoços grátis».

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01 junho 2007

Aprendizagem

A crónica de Vasco Pulido Valente, no Público de ontem, até faz doer a alma, tal é o retrato que traça - suspeito que fatalmente verdadeiro - sobre a aprendizagem dos jovens. É um cenário que não augura nada de bom, para quem já cá está e para quem há-de vir. A quem é que se pede contas?...

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Discos pedidos

Hoje é o Dia Mundial da Criança. Divirto-me à minha maneira e crio mais uma lista de música. Por este andar, ainda me arrisco a ter um programa de discos pedidos: «- Está lá? Posso dizer a frase?...».

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