Momento zen(e) 1
«Onde diabo fica Gaborone e Malabo?!...» - perguntava-me eu - depois de ler, no Diário da República de hoje, a colocação de dois distintos ministros plenipotenciários lusos. «Gaborone?!...», «Malabo?!...», balbuciava eu, batendo com a cabeça nas paredes - devagar, é certo... - até que as teclazinhas mágicas do computador, movidas a browser da internet, me deram a resposta: «Gaborone, capital do Botswana, e Malabo, capital da Guiné Equatorial!».
Anos atrás, talvez esta sacra ignorância não ocorresse: melhor memória, sentidos mais despertos, um interesse mais genuíno por este tipo de informações, quiçá bebidos nalguma publicação de banda desenhada - o Fantasma, talvez, ou o Mandrake - ou nalgum filme exótico do James Bond, filmado lá para os lados de África.
Curiosa associação, esta, provocadas pela ignorância e a ressonância das palavras «Gaborone» e «Malabo», que me levaram à banda desenhada e ao Bond. Foi, sem dúvida, mais um momento zen(e). Para já não falar do «plenipotenciário» e do «Diário da República»...
Anos atrás, talvez esta sacra ignorância não ocorresse: melhor memória, sentidos mais despertos, um interesse mais genuíno por este tipo de informações, quiçá bebidos nalguma publicação de banda desenhada - o Fantasma, talvez, ou o Mandrake - ou nalgum filme exótico do James Bond, filmado lá para os lados de África.
Curiosa associação, esta, provocadas pela ignorância e a ressonância das palavras «Gaborone» e «Malabo», que me levaram à banda desenhada e ao Bond. Foi, sem dúvida, mais um momento zen(e). Para já não falar do «plenipotenciário» e do «Diário da República»...
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