A notícia teve algum destaque na imprensa diária e direito a comentário do titular da pasta da Saúde. Segundo dados que eram divulgados, uma percentagem assinalável de focos infecciosos nos estabelecimentos de saúde portugueses tinham a sua origem na ausência de cuidados de higiene básica protagonizados pelos profissionais de saúde. E que cuidados eram esses? Coisas tão simples (aparentemente), como lavar e desinfectar as mãos! De acordo com a notícia, este facto era generalizado a nível internacional, constituindo inclusive uma das preocupações da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Lavar as mãos é algo que nos ensinam (ou devem ensinar) desde pequeninos. Aliás, enquanto pequeninos ou jovens, este mandamento é algo com que os adultos habitualmente azucrinam os "pobres e indefesos" seres.
Para pequenos ou grandes, o gesto de lavagem das mãos constitui um dos hábitos de higiene mais elementares e notoriamente mais benéficos para a saúde. O que nunca me tinha passado pela cabeça era que isto, por variadas razões, não era muitas vezes levado à prática nos estabelecimentos de saúde!
A partir de agora, sempre que se necessitar de cuidados médicos, há uma pergunta obrigatória que, pelos vistos, terá que se fazer: "- Doutor, lavou as mãos?".
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