«Funcionário» de gabinete
É comum e normal que haja funcionários do quadro da Administração Pública (AP) na constituição dos gabinetes ministeriais. Não me interessam agora as razões que podem justificar a permanência destes funcionários nos gabinetes, mas apenas a constatação desta sua existência e permanência.
Com a designação dos secretários de Estado, conhecida hoje, é provável que venha a verificar-se um fenómeno curioso em relação aos funcionários da AP que integravam essas equipas - o da sua manutenção.
Ao contrário de outras situações neste domínio, é bem provável que uma maioria significativa de assessores e de adjuntos de ministros e de secretários de Estado, bem como de pessoal do apoio administrativo, se mantenham e permaneçam nos seus cargos ou funções, uma vez que a permanência em funções dos responsáveis pelas diversas tutelas foi a regra e não a excepção. Sendo assim, não me surpreenderia que o movimento recente de funcionários que regressavam às suas casas de origem na AP, em virtude da mudança de Governo, afinal venham a fazer um movimento de sentido inverso, precisamente em direcção ao lugar ou às funções que tinham deixado, poucos dias antes. Ou seja, é como se a ocupação do lugar nos gabinetes fosse uma espécie de degrau numa carreira que não existe: a de «funcionário» de gabinete ministerial ou de secretário de Estado. Para alguns destes funcionários da AP, por conseguinte, o regresso às respectiva «casas-mãe» pode representar, apenas, uma visita esporádica à «família», à laia de fim-de-semana, pois o regresso já será feito, de novo, para os novos/velhos gabinetes... que devem manter-se!...
Com a designação dos secretários de Estado, conhecida hoje, é provável que venha a verificar-se um fenómeno curioso em relação aos funcionários da AP que integravam essas equipas - o da sua manutenção.
Ao contrário de outras situações neste domínio, é bem provável que uma maioria significativa de assessores e de adjuntos de ministros e de secretários de Estado, bem como de pessoal do apoio administrativo, se mantenham e permaneçam nos seus cargos ou funções, uma vez que a permanência em funções dos responsáveis pelas diversas tutelas foi a regra e não a excepção. Sendo assim, não me surpreenderia que o movimento recente de funcionários que regressavam às suas casas de origem na AP, em virtude da mudança de Governo, afinal venham a fazer um movimento de sentido inverso, precisamente em direcção ao lugar ou às funções que tinham deixado, poucos dias antes. Ou seja, é como se a ocupação do lugar nos gabinetes fosse uma espécie de degrau numa carreira que não existe: a de «funcionário» de gabinete ministerial ou de secretário de Estado. Para alguns destes funcionários da AP, por conseguinte, o regresso às respectiva «casas-mãe» pode representar, apenas, uma visita esporádica à «família», à laia de fim-de-semana, pois o regresso já será feito, de novo, para os novos/velhos gabinetes... que devem manter-se!...
Etiquetas: Administração Pública