Neste Mundial, sou dos que considera que a passagem da fase de grupos é já uma vitória da participação portuguesa. Se isso acontecer, o que vier é lucro, sejam oitavos, quartos, meia ou final, pois nesses momentos e dadas as
características específicas destes jogos tudo pode sempre acontecer.
Talvez por isso, é que vi o jogo de hoje com a Costa do Marfim com expectativas baixas. O que é certo é que somos tentados a
esquecermo-nos de uma realidade do futebol e que é esta: não jogamos sozinhos! E isso viu-se neste jogo. Para quem não soubesse ou não acreditasse, o que é um facto é que a Costa do Marfim fez uma boa partida e tem bons jogadores, a maioria deles
rotinada em campeonatos competitivos e exigentes. Quanto a nós, talvez tenha sabido a pouco ou não. Veremos mais tarde. Apesar de tudo, julgo que foi
compreensível a nossa cautela, que me pareceu justificada pelo desenrolar do jogo e da valia da equipa africana. Mesmo que me digam que não, que poderíamos ou deveríamos ir mais longe e ser mais
afoitos, confronto estes entusiastas
destemidos com a máxima acima referida: não jogamos sozinhos!
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