31 janeiro 2010

Page One

Grande You Tube: Page One, dos Pop Five Music Incorporated!
Há que tempos não houvia isto! A batida de entrada e o baixo são como um «santo e senha» para um tempo outro. É uma grande, grande música! Hei!

Etiquetas:

Poda

Se não um dia cheio, pelo menos uma manhã cheia: poda de árvores!
É ancestral e remete para uma ligação emocional e sensitiva que tem as suas raízes num tempo e numa memória da vivência humana que permanece, ainda que ténue e ocultada. Vivificante!

Etiquetas:

26 janeiro 2010

OE

Confesso que a «coisa» já me vinha a incomodar há alguns dias. Conversa para aqui, desconversa para ali, pára, arranca, pára, em frente, pára, vira, muda... até hoje, com a «rábula» do horário: 19, 21, 22, 22h22, hora da entrega do «bicho»... Já estou farto do Orçamento (OE) para 2010!...

Etiquetas:

24 janeiro 2010

Estado de Guerra

«Estado de Guerra», de Kathryn Bigelow, é um filme que se vê com ânsias, boca e garganta seca, tal a injecção de adrenalina que emana do écran. É um grande filme de e sobre a guerra! Nalgumas cenas relembrei-me de O Caçador, de Michael Cimino, e de Apocalypse Now, de Coppola. É um retrato implacável sobre o ser e o estar na guerra dos que nela participam, sem contemplações e dificilmente entendível ou aceitável para quem ficou ou vê de fora. Neste sentido, é um filme dúplice: ambas as perspectivas, a favor ou contra a guerra, podem ser vistas nele como defensáveis.
Na história do cinema, o tempo verbal que vai ser utilizado para o caracterizar já não será o futuro, mas o presente: «Estado de Guerra» é já um clássico!

Etiquetas:

Solidariedade alimentar

No Público de hoje, no caderno 'Cidades', que até nem costumo ler com atenção, o título de uma reportagem despertou-me a curiosidade e levou-me a constatar - parece que é sempre necessária esta confirmação... - que ainda há boas pessoas por aí espalhadas e que dão o que melhor têm (o carácter e a disponibilidade) para ajudar outros que precisam. Refiro-me a um programa de solidariedade que foi lançado em Santa Maria da Feira, designado 'Restaurantes Solidários', e que consiste na oferta de refeições a famílias com dificuldades económicas e referenciadas como tal pela autarquia, com direito e tratamento idênticos ao dos clientes que podem pagar as refeições. Parece-me um gesto tão nobre que quase nem se acredita, nos tempos que correm. Seja como for, é um gesto que enobrece quem o faz e o pôs em prática, esperando-se que possa proliferar por mais sítios. E se isso acontece já - coisa que sinceramente acredito, mesmo que seja numa base não estruturada como de Santa Maria da Feira - é também justo, então, que se dê a conhecer a toda a gente esses exemplos.

Etiquetas:

17 janeiro 2010

Momento zen(e) 7

No metro, onde me apercebi da existência da campanha, reproduzida em diversos painéis, não pude deixar de me rir com a audácia e o artifício publicitários, que a experiência dirá se foi um must ou uma ideia falhada, de apresentar um «conhecido» gigolo português como o rosto de uma campanha publicitária da Oxford School. : - «Without English you're done ao beef»...

Etiquetas:

10 janeiro 2010

Bombón, El Perro

Mais uma boa surpresa cinematográfica, desta vez da Argentina: Bombón, El Perro, de Carlos Sorin! Essa boa impressão também se aplica à curta-metragem A Rua, de José Filipe Costa, que antecede a projecção do filme argentino.
É pena que estes filmes não tenham uma divulgação mais generalizada, com óbvias perdas para os espectadores. O filme argentino cativa pela sensibilidade e pela ternura. O português pela ambiguidade e pelo mistério, evocando, parece-me, a influência e o estilo de Hitchcock.

Etiquetas:

09 janeiro 2010

Espingaçar

Passeava por uma rua de Lisboa, não interessa qual, quando me cai uma pinga de chuva na cabeça. Talvez surpreendido pelo inesperado do fenómeno meteorológico, num dia em que parecia ocorrer uma pausa nas chuvadas dos últimos tempos, sai-me a palavra «espingaçar» para caracterizar o evento, ansiando eu, passe a imodéstia, que ela pudesse corresponder, ainda que tenuamente e salvaguardando as devidas distâncias e proporções, à famosa «Eureka!» de Arquimedes...
Sem saber se a palavra existia ou não, uma das coisas que não podia negar era a de me ter afeiçoado à sua sonoridade e ao sentido que lhe tinha atribuído, em minha opinião constituindo uma ligação e uma combinação felizes entre duas outras, «pingar» e «chuviscar», a que o prefixo «es» dava uma coloração e um toque especiais, fonético e semântico.
Para tratar da minha hipótese de ter descoberto uma nova palavra ou de estar a utilizá-la sem autorização de autor ou autora encartados, fiz o que costumo fazer nesta época de recursos e motores de pesquisa on-line: procurar referenciá-la nos milhares e milhares de entradas na net. O resultado foi em vão: nada de «espingaçar»!...
É certo que isto não é uma garantia acerca da «existência» ou da «inexistência» de «espingaçar», uma vez que falta a consulta dos meios e dos cânones especializados nestas matérias, por isso fica apenas a chamada de atenção, à espera de comprovativo abalizado. Contudo, «não vá o diabo tecê-las!», avanço com o «pré-registo de nascimento»:
Nome : «Espingaçar»;
Pai: eu;
Mãe: a minha cabeça;
Local de nascimento: rua de Lisboa;
Dia e hora de nascimento: 9 de Dezembro de 2010, às 16h30.
Feito «o registo», só me resta desejar as maiores venturas ao recém-neologismo, mesmo que só na minha opção ficcional e estilística, esperando que o seu «nascimento» possa, um dia, ficar registado num obscuro e desconhecido trabalho de investigação filológica, nem que seja numa, mais obscura ainda, nota de rodapé...
Seja como for, nestas coisas de «pais e filhos», com esta minha descoberta e/ou criação do «espingaçar» devo ter obtido uma satisfação semelhante a um pai, amigo meu, que presenciou, entre o incrédulo e o embevecido, o seu filho mais novo, recém-iniciado na aprendizagem das primeiras letras do alfabeto, confrontar o seu progenitor com um «feito» assombroso sobre as suas competências enquanto «leitor», ao reproduzir, sem hesitações, a «leitura» integral de dois textos de um livro escolar, deixando o atordoado pai com uma razoável palpitação de que o seu rebento era, no mínimo, um prodígio!...
Coitado do pai! No seu amor filial, esquecera-se que o prodígio, patenteado pelo seu filho, mais não era do que a aplicação prática de algo que costuma verificar-se nessas faixas etárias e no contexto da aprendizagem das letras e da leitura: a memorização, pura e simples, do que alguém lê para eles. Ou seja, de acordo com o espírito deste já longo post, mais do que ler, o que o miúdo tinha feito era «lecorar»...

Etiquetas:

08 janeiro 2010

Acordo Ortográfico

Pela Visão on-line, fiquei a saber que o Acordo Ortográfico entrou em vigor em Janeiro e que, até 2012, decorre um período de transição em que ainda se pode utilizar a ortografia com que aprendi. Para facilitar a transição e a adaptação, no mesmo site está disponível um «Guia prático para perceber o Acordo Ortográfico», cuja utilidade me parece evidente e que, espero, se venha a revelar precioso para resolver algumas dúvidas. Fui lá dar uma vista de olhos e já constatei que algumas das alterações devem vir a ser difíceis de engolir e/ou aceitar, tal a diferença em relação ao que se estava habituado, quer do ponto de vista fonético, quer ortográfico. Palpita-me que o processo não vai ser fácil nem linear.

Etiquetas:

03 janeiro 2010

Deixa Chover

Uma muito agradável surpresa de fim de ano, o filme de Agnès Jaoui, Deixa Chover. Para um espectador como eu, a escolha e o visionamento de um filme francês não deixa de ser um acontecimento, de tão raro. É o preço que se paga por um aculturamento cinematográfico anglo-saxónico, quase que exclusivamente.
Talvez já não estivesse habituado a ver filmes como Deixa Chover, singulares e delicados, filmando e reflectindo sobre as vicissitudes das relações humanas, retratando um quotidiano que pode ser reconhecido como comum, com ou sem nuances, e em que todos nos podemos reconhecer como protagonistas e/ou como espectadores. Também por isso, fazem-nos falta filmes assim.

Etiquetas: