Foram as bruxas!
Por via directa ou indirecta, ter conhecimento de episódios e da existência de personagens mais ou menos rocambolescos é uma situação relativamente comum, uma vez que isso é património habitual das comunidades humanas, se bem que mais frequente em comunidades de convivência diária próxima e com dimensões não muito grandes, em ambiente rural ou urbano.
Muitas destas histórias ou personagens são incorporadas no património que se vai passando de geração para geração, constituindo um elo identitário importante, por mais caricatas ou extremosas que sejam, ou, se calhar, por essa mesma característica, sendo contadas, repetidas e recriadas de diversas maneiras. Como esta.
O protagonista era uma figura que se tornou popular, designadamente nas gerações mais novas, por uma graça e um desembaraço linguístico de não pouca monta, sobretudo quando alimentado a vinho, ao qual não faltava um rival, ele próprio uma figura de menção, possuidor (segundo ele) de talentos cantadores invulgares, designadamente nos seus efeitos colaterais de «provocar» desmaios nas ouvintes do sexo feminino, o seu público predilecto e procurado... Mas voltemos ao nosso primeiro protagonista, que de figurante tinha pouco, e a quem este escrito é dedicado.
Um dos episódios mais saborosos, conta-se, terá ocorrido numa noite de então, mais perto dos tempos encalorados do Verão, em que o nosso artista se terá deixado vencer por uma dose mais acentuada de «chá de parreira» e, placidamente, terá adormecido em determinado sítio estratégico da terra, público e conhecido de todos, embora só acessível, às horas a que ocorreu o «passar pelas brasas» vinícola, a um grupo de rapaziada mais vocacionada para a brincadeira e as acções piedosas, como se verá, logo que o sol raiou.
Quando o sol alçou céu acima, viu-se então o resultado da acção humanitária da rapaziada, atestada por um colorido e resistente cobertor, usado como padiola para o nosso amigo e que serviu para o transporte cuidado do senhor do lugar onde tinha sucumbido aos encantos de Morfeu até próximo do lugar que habitava, num trajecto imaculado e sem falhas, até porque a situação e o desfecho o exigiam.
Quando acordou, o espanto do nosso protagonista não terá sido de somenos, e, diz quem ouviu, só explicável pelo inimaginável, esse mesmo de que toda gente fala, mas de que toda a gente se encolhe e atemoriza um bocadinho quando dele fala: as bruxas!..
E nunca mais ninguém o desenganou...
Muitas destas histórias ou personagens são incorporadas no património que se vai passando de geração para geração, constituindo um elo identitário importante, por mais caricatas ou extremosas que sejam, ou, se calhar, por essa mesma característica, sendo contadas, repetidas e recriadas de diversas maneiras. Como esta.
O protagonista era uma figura que se tornou popular, designadamente nas gerações mais novas, por uma graça e um desembaraço linguístico de não pouca monta, sobretudo quando alimentado a vinho, ao qual não faltava um rival, ele próprio uma figura de menção, possuidor (segundo ele) de talentos cantadores invulgares, designadamente nos seus efeitos colaterais de «provocar» desmaios nas ouvintes do sexo feminino, o seu público predilecto e procurado... Mas voltemos ao nosso primeiro protagonista, que de figurante tinha pouco, e a quem este escrito é dedicado.
Um dos episódios mais saborosos, conta-se, terá ocorrido numa noite de então, mais perto dos tempos encalorados do Verão, em que o nosso artista se terá deixado vencer por uma dose mais acentuada de «chá de parreira» e, placidamente, terá adormecido em determinado sítio estratégico da terra, público e conhecido de todos, embora só acessível, às horas a que ocorreu o «passar pelas brasas» vinícola, a um grupo de rapaziada mais vocacionada para a brincadeira e as acções piedosas, como se verá, logo que o sol raiou.
Quando o sol alçou céu acima, viu-se então o resultado da acção humanitária da rapaziada, atestada por um colorido e resistente cobertor, usado como padiola para o nosso amigo e que serviu para o transporte cuidado do senhor do lugar onde tinha sucumbido aos encantos de Morfeu até próximo do lugar que habitava, num trajecto imaculado e sem falhas, até porque a situação e o desfecho o exigiam.
Quando acordou, o espanto do nosso protagonista não terá sido de somenos, e, diz quem ouviu, só explicável pelo inimaginável, esse mesmo de que toda gente fala, mas de que toda a gente se encolhe e atemoriza um bocadinho quando dele fala: as bruxas!..
E nunca mais ninguém o desenganou...
Etiquetas: Face(stories), Historieta
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