31 dezembro 2011

Ano Velho, Ano Novo

Como todo o aluno cábula, os votos para o Ano Novo ainda não estão definidos. É melhor começar a pensar nisso. Depois de comer... e de beber... Já comi e já bebi. Nada de votos. Que se lixe!... Muda o ano, muda o algarismo: onde estava 1, ponha 2. Bom Ano.

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24 dezembro 2011

Alimentar o sonho

Mais uma vez, o futebol e os seus protagonistas me serviram para uma «epifania», com o devido respeito para com as coisas da religião e da espiritualidade, até porque estamos em plena época natalícia. Que me deixou preocupado, no entanto. Não é que ao reflectir na frase do treinador de futebol, dita com a convicção dos treinadores de futebol portugueses, sobre o «alimentar do sonho» - dele, treinador, não meu - fiquei apreensivo e um pouco angustiado, também?!... Pois é verdade: desde esse momento, o da «epifania», não tenho feito outra coisa se não pensar de que forma ando eu ou não ando a «alimentar o (meu) sonho». Atroz dilema, devo confessar, pois, das duas uma: ou o alimento não presta ou, prestando, não alimenta, pois o raio do sonho não cresce!
Se a coisa não melhorar com a ceia de Natal, está explicado: o meu sonho é anoréctico!

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20 dezembro 2011

Votos de Boas-Festas em forma de fábula

Naquele tempo, muito tempo, parece que os Sátiros e as Ninfas se davam bem. Os Sátiros eram semi-deuses, um pouco devassos e luxuriosos, é certo, e as Ninfas eram divindades, sempre jovens e formosas. Habitavam nas florestas e, como já se disse, parece que se davam bem. Pelo menos, que se saiba.
Os tempos passaram, passaram, e nunca mais se viram ou ouviram contar histórias de Sátiros e de Ninfas e de como se davam bem. Até hoje.
A história de Sátiros e de Ninfas que hoje vos trago só é possível nos tempos de agora, graças às maravilhas da técnica e da tecnologia; mas o encanto é o do tempo em que os Sátiros e as Ninfas se davam bem e em que as histórias se podiam contar como Fábulas. Com uma moral e tudo isso que sabemos e conhecemos das Fábulas, e que é esta:
Nas Fábulas modernas, mesmo nas de Sátiros e de Ninfas, um patrocínio dá sempre jeito…
 
 


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18 dezembro 2011

Desenvolvimento?!...

«É impressionante pensar que temos um modelo económico que exporta parafusos para importar pão».
Gonçalo RibeiroTelles, entrevista ao Público, 18 de Dezembro de 2011.

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(Pequena) história de amor

O rapaz era poeta, mas nunca tinha escrito um verso. Sonhava-os, só.
A rapariga era pintora, mas nunca tinha pintado um quadro. Imaginava-os, apenas.
Um dia, o sonho dos versos que nunca tinham sido escritos e a imaginação dos quadros que nunca tinham sido pintados encontraram-se...
... Apaixonaram-se...
... E amaram-se...
Parece que vivem felizes.
Para sempre.

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11 dezembro 2011

4 livros, três escritores

Três escritores, António Lobo Antunes, Mário Zambujal e Mário de Carvalho e 4 livros, 'Memória de Elefante', 'Os Cus de Judas', 'As Senhoras Primeiro' e 'Quando o Diabo Reza', representam a minha mais recente passagem pela literatura portuguesa e ainda bem, reconciliando-me com a forma de escrever e de exprimir que tem muito de nosso, tendo presente as diferenças de estilo e de vivências de cada autor e livro: mais intimistas e angustiadas, no caso de Lobo Antunes, mais folgazãs nos casos de Zambujal e Carvalho, combinações de autores e de livros que, meramente por acaso, acabaram por constituir uma conjugação feliz pela sua complementaridade, pelo menos no resultado e usufruto da leitura.

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07 dezembro 2011

De pé!

O Porto não conseguiu qualificar-se para a fase seguinte da Liga dos Campeões, na sequência do empate de ontem com o Zenit (0-0). Dado o empenho dos jogadores no jogo de ontem - que devem ter feito o melhor jogo da época, até agora - ficou-se com um travo amargo em relação ao resultado do jogo e da qualificação, embora esta possa ter sido mais determinada por outros jogos desta fase, que não este. Seja como for, o resultado foi o que foi e não adianta estar a chover no molhado. No jogo de ontem, pese embora a responsabilidade, os jogadores tentaram de todas as maneiras e feitios, encostando o adversário cá atrás, mas a bola fazia questão de não querer entrar, fosse de que maneira fosse e, quando parecia que finalmente havia hipóteses, o guarda-redes, sobretudo este, e também alguma ansiedade se encarregavam de o desmentir. É daqueles jogos - e há jogos assim, podem crer - em que a bola está fadada a não entrar... Num jogo electrizante como o de ontem, mais do que vitórias morais o que verdadeiramente me apraz registar foi o empenho e a vontade de vencer da equipa. Não o conseguiram, é certo, mas no jogo de ontem saíram da competição de cabeça erguida. Nos tempos que correm, não é pouca coisa. Na bola, também.

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