30 novembro 2020

11h55, TMG

Dois dias atrás, às 11h55 não apareceu nada que se visse.

No dia anterior, à mesma hora também não.

Hoje, apareceu qualquer coisa a essa hora... Mas era engano.


Etiquetas:

Que fazer...?

 Fazer.

Etiquetas:

29 novembro 2020

Na black friday, talvez...

_ Do que me apercebo, crias uma cronologia vivencial e emocional, tecendo teias diversificadas, umas mais longas, outras mais próximas, numa cadência e num ritmo que são o de cada um. Haverá história mais bonita do que esta...?

_ Há. Mas é mais cara...


Etiquetas:

22 novembro 2020

Por baixo da porta

Ouvira dizer que a criatividade estava pelas horas da morte... Ficou pesaroso, como é óbvio, e perguntou se não haveria ainda uma réstia de esperança, se seria mesmo uma situação irremediável... Que não, diziam os entendidos, mas que ainda se podia comprar no mercado negro...


Etiquetas:

Grão a grão (vida de freelancer)

 _ Então, isto é que são horas!?...

_ Que eu saiba, não é o meu pai, pois não...?

_ Tem razão, não sou o seu pai... Mas sou o seu patrão!

_ Sou freelancer...

_ Também eu! E nem por isso deixo de estar cá a horas!...

_ Também não o percebo... mas aconteceu alguma coisa...?

_ Claro!... Estava à espera de quê!?..., que ninguém lhe desse pela falta dos textos, era...? Mas à hora certa, ó escrevinhador!.. À hora certa!...

_ Mas as coisas são lidas...?!

_ O que é que lhe parece!?... Confesso que isso me intriga..., mas pronto! É o que temos... Que é que se pode fazer...?

_ Continuar, parece-me... Mas, só por curiosidade, quem é que se queixou da falta, coisa que, pelos vistos o deixou tão abespinhado...?

_ Ora, ainda bem que pergunta!... Afinal, o freelancer parece que não é irresponsável de todo... Aleluia!, Aleluia!... Uma leitora! E fiel, fica a saber!...

_ O chefe conhece-a...?

_ Então, não...!? É a cozinheira do hospital dos maluc... psiquiátrico. Diz que é por causa das galinhas, parece...

_ Por causa das galinhas!?...

_ Foi o que ela disse... Não lhe quer telefonar...? Ande lá, faça lá isso. Está aqui o número. Depois conta-me...

_ Bom dia, é de casa da D. Cozinheira?... Daqui fala o Freelancer. Está boa?

_ Ó fil(h)o!... Então, e os textos!?... Já não te preocupas com os leitores...?! Olha que me fazem muita falta, por causa das galinhas...

_ Ó D. Cozinheira, vai-me desculpar, mas o que é que os textos têm a ver com as galinhas...?!

_ Então não se está mesmo a ver?!... Por causa das horas!... Por que é que pensavas que era...?

_ Por nada... Mas a senhora não os lê?... Tinham-me dito que sim... Não gosta, é isso?

_ Aquilo não presta p´ra nada!... Nem os percebo, fil(h)o!... Agora as galinhas é que já não passam sem eles...

_ Mas elas sabem ler!?...

_ T'ás maluco!?... Onde é que já se viu tamanho disparate?... Não, fil(h)o. Eu é que me guio pela hora a que os publicas para lhes dar de comer... Não tenho relógio, sabes...?

 



Etiquetas:

21 novembro 2020

Que o béu nunca se apague...

Senupe olhou para o seu dono e não abanou a cauda. Estava preocupado, era o que isso queria dizer. Ladrou-lhe, como quem diz: Acorda! Ânimo!... Lá fora, o mundo corria ao som e ao ritmo do quotidiano... Aguentar era o lema... Assim como a leitura que acompanhava, de toque existencialista, aconselhada pela Marmela, novel amiga, que se escapara momentaneamente da PI, talvez não houvesse problemas... Da próxima vez, iria sugerir-lhe uma leitura mais consentânea com os tempos de agora, qualquer coisa a puxar pelo pêlo e pelos caninos...

Etiquetas:

19 novembro 2020

Onda curta ou modelada?

Olhava para o movimento da rede e apercebeu-se de que algo caíra lá... O que seria...?, O que não seria...? Alguma coisa era (e não era neve, pois a neve não cai assim...) e o que lá estava era mais ou menos pesado, fazendo eco e som de metal. Foi ver: era um parafuso! Donde aparecera?..., interrogou-se. Ninguém lhe respondeu. Fosse como fosse, não seria desperdiçado... Pegou nele e olhou para a perna: não, dali não era. Talvez servisse noutro lado... Com jeito, muito jeito, sintonizou-o na cabeça. E a música brotou...

 


Etiquetas:

16 novembro 2020

O pião da história...

Trolaró avançou, destemido, pelas sendas da arte urbana e perigosa, desígnio dos intrépidos. Não se importou com as consequências ou recriminações. Nada! A todos virou costas e lançou o pião, não da sorte, mas da ousadia, com uma baraça que ele próprio tecera. E apanhou-o na mão, como só os eleitos o conseguem fazer... Impante, orgulhoso, elevou a mão que o sustentava e mostrou-o aos incrédulos e aos cépticos, unidos pela inveja, mas canhestros na arte do lançamento, talvez porque deixara de se praticar...

Etiquetas:

14 novembro 2020

À procura da paisagem interior - amostra 5

Não é surpresa a dificuldade, grande ou pequena, em adaptar-nos a novas regras, muitas delas mudando a uma velocidade estonteante. Para o bem ou para o mal, somos animais de hábitos. E esta era a situação que se verificava agora, num momento particularmente delicado, sujeito a muitos vicissitudes e cambiantes... Mas não se pode ou deve ficar parado... Enquanto assim pensava, entrara-lhe no mail uma mensagem estranha da PI, o que não era habitual, pois as comuns eram do género: «Passa por cá e traz uma garrafa» «... ou um raminho de salsa» ou «... detergente para a máquina», e esta era um tudo ou nada esotérica, do género daquelas que ocorrem em determinadas épocas do ano ou da fase da vida (a todos, note-se, e para que não haja dúvidas), que revelava alguma apreensão, para não dizer perplexidade, exigindo um apurado trabalho de exegese hermenêutica e, eventualmente, uma ida a casa dela, e ver se tudo estava em ordem ou se era preciso alguma coisa... Como era típico na PI, quando se punha a cogitar e a exprimir os seus pensamentos e ou reflexões para o formato escrito, o estilo era o que menos a preocupava, saindo mais ou menos à pressão e conforme as coisa apareciam à porta da consciência, como naquela que acabara de receber: «Não se sentia particularmente inspirada. Deu uma vista de olhos pelo dicionário, mas não resultaram melhorias. Procurou fazer uns alongamentos, mas os verbos começaram a chiar e a gemer. Os substantivos, estiraçados no sofá, trocavam mensagens com as interjeições. Lá fora, ouviam-se os cânticos dos pássaros, mas era a fingir... Escrever não é difícil: juntam-se as letras e já está. Não acredita...? Está desconfiado...? É normal. Gostava de escrever melhor...? Faça o seguinte: Porque escreve? Por não saber desenhar. Porque pinta? Por não saber cantar. Podes passar por cá?...». Olhou para o relógio e pensou que ainda dava, deixaria as leituras para a parte da tarde...

«Estou angustiada, mas apenas o suficiente», recebeu-o assim, depois dos rituais beijos à la francese. Estar angustiada o suficiente era, digamos, o estado natural da PI, a sua natureza essencial, daí que não fosse preocupante. Sendo assim, procurou saber o que é que pretendia com aquela mensagem, razoavelmente estranha, se estaria tudo bem ou se haveria necessidade de fazer alguma coisa, que estivesse à vontade, era para isso que ali estava... Rindo-se, disse-lhe que era um tonto mas que estava tudo bem... E rematou: «Está descansado. Apenas preciso que me caves a parte da frente do jardim e que penses como é que são as coisas, agora que entraste nos meandros das hermenêuticas... Au revoir!».

Etiquetas:

Morraça e pedrisco

_ Nasceu alguma coisa ontem...?

_ Sim, mas morraça...

_ Mostre lá!

_  «Eram horas de fazer o jantar»; «Não há nada melhor do que uma história à antiga, com herói e vilão»; «Pedrisco»... Não há mais nada.

_ As malgas têm ração...? E água?... Levou-as a passear?...

_  Pr'a quê!?... Pr'a perder tempo?...

_ Tem que ter paciência... Veja lá assim: «Eram horas de fazer o jantar. Não há nada melhor do que uma história à antiga, com herói e vilão, mas o pedrisco não deixou...».

_ Pode ser... O que é que lhes fez...!?

_ Dei-lhe umas vitaminas...





Etiquetas:

12 novembro 2020

Aproveitamento

Começavam a ser horas do jantar... Não havendo muito na despensa, a regra aconselhava o desenrasca e o aproveitar o que se pudesse... Assim pensava a colher, quando olhou para o tacho e lhe perguntou se podia rapar o fundo...





Etiquetas:

11 novembro 2020

No dia

_ Pode arranjar-me um mandamento, por favor?

_ No dia de S. Martinho, coma castanhas e beba vinho!

_ Não era com água-pé...?

_ Era, mas não rima... Se quiser, é o toque gourmet...

 



Etiquetas: ,

10 novembro 2020

Flashcar

Carro topo de gama, apaixonado por ficções breves está a passar por aqui...Vruuuuuuuuuuuuuuum... Já passou.

Etiquetas:

08 novembro 2020

Ghost writer (memórias de escritor-fantasma)

Era um escritor-fantasma (ghost writer), detentor da cédula profissional 3001.
Entrara numa multinacional de ghost writer, a Ghostwriter Inc.,por selecção curricular. Fora um processo anódino e vulgar, de resposta a um anúncio. De invulgar só o endereço de correio electrónico, de domínio etéreo.com. Poderia ser uma pista, é certo, mas para ele não o fora. Pelo contrário, pois pensava que estava a responder a uma empresa do sector da música. Estava enganado, como facilmente constataria na entrevista...
Começou como começam todos os estagiários: por baixo e a ganhar o mínimo. Monetariamente era um retrocesso, mas tinha cumprido o sonho: ser escritor, ainda que fantasma e anónimo. Esta é a sua história: curta, seca e incisiva.
A professora da escola não se enganara: iria ser escritor, só não sabia de quê e quando. Mas o jeito estava lá, dissera ela. Por onde andou, entretanto, não fazia ideia. A escrever não foi, a tocar guitarra também não. Muito menos a jogar a bola ou a ser estrela de cinema. Mas lá apareceu um dia, parece, ao responder ao anúncio. Estava perro, notava-se, mas lá se conseguiu safar. E com uma redacção sobre a Primavera, desta vez em tons cinzentos. Gostaram e marcaram-lhe uma entrevista. A meio da manhã. E que correu bem, supõe-se, pois deram-lhe logo uma secretária, um bloco e um computador, dizendo-lhe «Bem-vindo!». Não fizeram vénia, pois eram informais, e prepararam-no para o que se seguiria: escrever o que aparecesse, em part ou fultime, e com cumprimento dos prazos. Podia ser qualquer coisa: redacções, biografias, novelas, romances, sermões, discursos para jantares e vivas para ceias e congressos. Aceitou, claro. Quanto a poesia iriam ver, mas não era bem o negócio da casa. À cautela, no entanto, começou a treinar quadras. Pícaras, mas não só. Custavam-lhe mais, mas divertiam-no. Com sorte, talvez montasse um negócio paralelo, tendo em vista o mercado universitário, que estava florescente e começava a apostar nas teses em verso, uma novidade a despontar. Teria de ver como se desenvolveria.
Primeiro trabalho: fazer uma redacção para um aluno do preparatório sobre um tema de pecuária. Por formação e hábito, escolhera a vaca. O primeiro rascunho não foi bem aceite. Foi chamado à supervisão e teve de se justificar. Lá o deixaram apresentar uma segunda versão, mas com uma advertência: que cuidasse do estilo e arejasse mais as coisas. A princípio não compreendeu, mas depois fez-se luz, fazendo saltar a vaca dos prados verdejantes para o mundo das start-up e deixou a questão do ruminar e do leite para outra ocasião... Desta vez não desgostaram, mas o professor que a avaliou deu-lhe um suficiente menos, o que deixou a família descontente e uma recomendação ao patrão dele de que não estavam interessados nos seus serviços, que lhe arranjassem outro futuramente.
O trabalho seguinte correu melhor, graças aos deuses. E também ao assunto, note-se. Tratava-se de escrever uma colectânea de cartas em tom de epístola pós-moderna, com possibilidade de adaptação aos requisitos do twitter e das redes sociais, de forma geral. Teve um sucesso mediano, mas sustentado, responsável pelo aumento das conversões. Foi positivo e benéfico para a sua carreira.
Mas o salto maior ocorreu no domínio das biografias, sobretudo nas daqueles que se faziam passar por ascendência e pergaminhos finos, com profusão de tios e tias, eventos e mais algumas outras coisas desses mundos, inacessíveis por natureza e pedigree.
Agora estava na área dos elogios fúnebres, matéria que é sensível e potencialmente crítica, sujeita a mais convulsões do que um tremor de terra, mas muito apetecível para familiares e próximos dos falecidos ou falecidas. Florescente, também, atendendo ao país, cada dia mais velho. Até começou a escrever o seu. Desta vez, em nome próprio.

Etiquetas:

07 novembro 2020

Na eleição para a direcção dos columbófilos, posso enviar o meu voto por um pombo?

 Só se ele estiver recenseado.

Etiquetas:

O meu nome é...

Não era por falta de alertas que as coisas não se sabiam... Aliás, era uma das minhas principais preocupações quando procurava ensinar aos estreantes as regras básicas do ofício de escrevinhador: o cinema é o cinema e a vida é a vida. Misturar os dois era desaconselhável, por mais tentador que fosse... E era, sem dúvida, como tive oportunidade de o verificar amiúde, seja pelos convites frequentes para que aceitasse participar em filmes, mesmo não sendo protagonista, às vezes só a servir de cenário, mas noutras em que os papéis tinham sido escritos e pensados para mim, disseram-mo várias vezes realizadores com quem tive o privilégio de contactar e conhecer, do Tati ao Allen, sem esquecer o Fellini, grande amigo, que me honrava com a sua amizade e, também, com uma ou outra sugestão sobre um plano, um enquadramento, um guião, uma personagem, a escolha de um vinho apropriado para uma ocasião de festa, fosse um evento, um festival ou uma simples patuscada de presunto, pão e azeitonas... Adelante!

Mas a tentação para misturar os dois mundos era grande, já o disse, e quase inescapável, tinha passado por isso dias atrás, num momento (raro) de poucas preocupações com reportagens, artigos e ou crónicas, em que me tinha dedicado uma pausa e a fruição de um filme de aventuras, dos do James Bond, na televisão do costume, quando tocou o telefone, de forma mais repenicada do que o habitual, o que me obrigou a atender. Era uma fonte. Ainda procurei dissuadi-la, dizendo que estava a ver um filme em que tinha de me concentrar para fazer uma crítica, numa revista da especialidade, se era urgente e se não poderíamos falar noutra altura... Mas, conhecendo-me ela muito bem, perguntou-me se não estaria antes a ver o filme do James Bond que estava a dar na televisão àquela hora, preparado para o ripanço, e a despachá-la com toda a força, mas fazendo mal, pois tinha uma coisa que me interessava, e muito!... E aqui, o meu instinto não perdoava: tinha que ouvir a fonte!

E o que ela me dizia, pensando bem, alertara-me para uma das questões centrais nos filmes do Bond, que era a da enunciação do nome, a mítica «Bond. James Bond!», aplicada como chapa quinze em todos eles, fosse qual fosse o protagonista. E aqui, a coisa fiava (piava...?, era uma dúvida clássica, teria que ver isto num prontuário ou numa gramática, não podia deixar passar) mais fino, nem de propósito, pois me permitia dar sequência a uma dica que me tinha sido sugerida por um duplo, manipulador de profissão, sobre um caso que ele conhecia, de alguém que vivia obcecado com a falta de impacto causado pela enunciação do seu nome quando comparado com a do James Bond, designadamente nas partes relacionadas com o glamour, as moças bonitas, os carros e os cenários de arregalar o olho... Tinha que entrevistar o personagem que o duplo me indicara, que se suspeitava frequentava uma tasca perto de minha casa, e que me podia dar um furo de todo o tamanho! Já estava a caminho...

(continua...)



Etiquetas:

01 novembro 2020

Contando com a incerteza, fica igual

De tanto a ouvir, acreditava nela. Mas nunca a tinha posto em causa... Antes que fosse tarde, decidira que hoje sairia à rua e iria fazer um teste, uma verdadeira prova de fogo, e concluir ou não se a frase ou a convicção feitas de que a virtude estava no meio era válida ou não. Faria uma amostragem nas zonas baixa, média e alta do sítio por onde costumava poisar e analisaria os resultados antes do almoço. Mais do que o bloco e o gravador, era importante que levasse a fita métrica, daquelas certificadas pelo comité do atletismo para as provas de salto em comprimento ou do triplo. Podia começar.

O teste era muito simples. Identificado o respondente, mostrava-se-lhe um quadro com uma lista de pecadilhos (para não assustar) e pedia-se-lhe que se posicionasse a virtude numa escala de 0 a 10, anotando-se as respostas. Como os pecadilhos eram de alcance e impacto diversos, não surpreendia que o posicionamento da virtude oscilasse consoante a sensibilidade e o entendimento de quem estava a ser inquirido. Por exemplo: quem fosse apreciador de cozido, raramente colocaria a virtude em valores inferiores a 8-9 para o pecadilho gula. Já os não apreciadores de nabo a colocariam mais perto do 6. Quanto a dizer sempre a verdade, havia um desconto para a mentira piedosa.

Em tese, o estudo tinha tudo para correr bem e de forma desejável. Na prática, porém, as coisas eram um pouco diferentes, mais não seja porque a reacção das pessoas a um artista barbudo e cabeludo a perguntar-lhes onde é que localizavam a virtude, se a meio ou mais deslocada para os extremos da escala, e com uma fita métrica a estender-se, para medir a resposta, conduzia a comportamentos no mínimo bizarros, desde os esperados «Socorro, acudam!» até ao clássico «Vai trabalhar, malandro» ou, na versão mais prosaica «Vai dar banho ao cão, mas para longe!», e até meia dúzia deles que começavam a querer tirar a roupa, supõe-se que por uma inexplicável sensação de temperatura efervescente ou para lá encaminhada...

Aproximando-se o almoço, tinha que reconhecer que os resultados eram pífios. Mas era o que havia. Feitas as contas, os resultados tinham sido mais ou menos inconclusivos. Até prova em contrário, a frase feita continuava a ter que adoptar-se, continuando a virtude a situar-se no meio. Uns centímetros mais para a direita ou mais para esquerda, não punham em causa a tese. Encaixavam-se dentro da margem de incerteza, confidenciara-lhe a fita métrica...

Etiquetas: