Prognósticos...? Só no fim - 3

Vitória sobre o Uruguai, 2-0, e qualificação para os oitavos. Apesar de tudo melhor do que no primeiro jogo, mas com a mesma sensação estranha de que se não fica muito convencido... Até quando...?

Quero evoluir, mas tenho urgência. Como é que faço...?

 Gradualmente, gradualmente...

Mistéri(edade)

Começava a acreditar que sim, que funcionava... Parecia, pelo menos, apesar de agora estar a verificar-se um pequeno transtorno...

(A)ditado

Os ditados têm essa grande vantagem de expressarem uma realidade de forma simples e compreensível, com sentido de humor ou uma dose de malícia, às vezes. Os exemplos serão às centenas ou milhares, mas centremo-nos agora neste: «ver o argueiro no olho do vizinho e não ver a trave no seu». Descodificado o significado e, sobretudo, a oposição visual entre o que um 'argueiro' («pequena aresta, corpúsculo ou coisa insignificante») e a 'trave' («peça de madeira, metal ou betão, grossa e comprida...») representam é contar toda uma história sobre o ser humano em situação de convivência...

Rapidinha

Calma! Calma! Calma! Três vezes calma!... Estavam a pensar o quê...!?

Prognósticos...? Só no fim - 2

Lá nos estreámos no Mundial e com uma vitória, por 3-2, contra o Gana. Sobre o jogo, uma percepção ambivalente, mais acentuada na vertente do desconforto, exibição e avaliação da prestação da equipa, do que na da satisfação, vitória e recorde de Ronaldo. Sejamos claros: não chega dizer que temos grandes jogadores, dos melhores, que temos ambições altas, mas será que temos equipa consentânea com o que andamos a afirmar à boca cheia...? Não, infelizmente. Comparando o rendimento da nossa com o de outras equipas que por lá andam, França, Espanha, Brasil, por exemplo, mas também Alemanha, apesar da derrota no jogo inicial, a nossa parece uma equipa colada com cuspo e arames, o que não deixa de ser surpreendente, não se encontra explicação para tanta incredulidade na forma como desenvolveram o seu jogo, a passar e a repassar, mais para os lados do que para a frente, um clássico, correndo o risco de borrar a pintura quando nada o fazia prever (e não, não foi apenas a situação inimaginável do final do jogo com o Diogo Costa...), outro clássico.

Dos jogos de ontem também, fica na retina um golo do brasileiro Richarlison no Brasil-Sérvia, seguramente um dos que golos que fará parte do portefólio do Campeonato. Soberbo!

Prognósticos...? Só no fim.

Começo este primeiro post, dedicado ao Mundial de 2022, no Catar, sem um título para a(s) postagens. Não sei se é bom ou mau, mas é o que é. Talvez esteja à espera da inspiração, caso ela passe ou esteja aqui perto, na expectativa de que se digne entrar. Enquanto não entra, e se é que entrará, dois ou três apontamentos do que se viu ou apreendeu da competição, vista aos bochechos, se calhar ainda a ambientar-me a este novo e, até agora, único campeonato do mundo realizado nesta altura do ano. A jornada inaugural, que opôs o Equador ao país anfitrião, o Catar, não foi entusiasmante por aí além, talvez pelo efeito do «medo pânico/cénico» de que os jogadores do Catar aparentemente demonstraram, não surpreendendo a derrota. Dos outros jogos, entretanto realizados, saltam já duas surpresas, pelas piores razões: a derrota da Argentina, frente à Arábia Saudita, e da Alemanha, no jogo de hoje com o Japão, duas selecções «teoricamente» mais frágeis, e o advérbio, grafado entre aspas, mais não serve para, uma vez mais, evidenciar esse princípio aplicado no mundo da bola, o da imprevisibilidade do resultado final, independentemente das equipas e dos jogadores... É um facto, quase um mandamento, mas ciclicamente esquecido, parece. Já a França, pelo contrário, aviou a coisa com robustez e desembaraço, nomeadamente quando foi preciso. Amanhã, somos nós. «Vamos ver», como diz o cego...

PS: Encontrei o título: Prognósticos...? Só no fim.

In loco

O homem procurava chamar a atenção da senhora e afirmava: «quem perde é o (nome do supermercado)...». Aparentemente, ela concordava, mas também dava a entender que não... Perante o impasse quanto à posição da senhora, quem perdia eram os outros espectadores (nome dos clientes)...

Suporífero

_ Este é o meu livro de cabeceira!

_ A sério...!? Mas tem tão poucas páginas!...

_ Não tenho dificuldade em adormecer...

Mundial do Catar/Qatar, faites vos jeux

Hoje começa o Mundial do Catar. Envolvido em muitas polémicas, em português também se lhe acrescenta a designação do país, pois já vi escrito 'Catar', que me parece o mais correcto, e 'Qatar', que foge à nossa tradição ortográfica. Mantendo-nos aqui, na escrita e significado, também não é preciso ser bruxo para antever algumas das brincadeiras ortográficas e semânticas que advirão da utilização mais correcta na nossa língua, 'Catar', começando a sorrir aqueles que também conhecem um outro significado para a palavra 'catar' em Português, designadamente quando usada como verbo, https://dicionario.priberam.org/catar:1) pesquisar, buscar; 2) espiolhar; 3) buscar e matar parasitas; 4) examinar atentamente; 5) acatar.

Pesquisar, buscar.

2. Espiolhar.

3. Buscar e matar parasitas (ex.: catar pulgas).

4. Examinar atentamente.

5. Acatar.

"catar", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/catar [consultado em 20-11-2022].

Esquecendo, por agora, as diversas polémicas que giram em torno deste mundial, quanto ao futebol e às implicações que podem advir para as equipas e jogadores, dado o momento da época e as condições climatéricas em que ele vai decorrer, uma verdadeira incógnita, penso, ganhando um doce quem se convencer de que as coisas vão ser como nos outros mundiais... Talvez sim ou talvez não, vamos ver. Até lá, aposte numa tripla.

Dia Mundial da Filosofia

O Dia Mundial da Filosofia, instituído pela UNESCO, em 2005, celebra-se anualmente na terceira quinta-feira do mês de Novembro de cada ano. Apesar do mérito e do simbolismo da notícia, não adormeçamos sobre eles. E a razão é esta: se é necessário um alerta adicional e reforçado anualmente é porque algo não estará a correr bem, aparentemente, basta atentar na proliferação de iniciativas semelhantes sobre outros temas, e na posição e o prestígio que, supostamente, é ou era atribuído à disciplina... Mesmo assim, façamos nossos os motivos que presidiram à criação do dia: incentivar a reflexão crítica sobre os acontecimentos, promover um pensamento livre, criativo e independente, contributo para a tolerância e a paz.

Como santo e senha, a de sempre: a pergunta é mais importante do que a resposta. 'Porquê?' é o seu cartão de visita.

 

 

 

O suspeito da rua Arlington

Não me recordo se alguma vez já tinha visto este filme... Provavelmente não, depois de o ter visto agora, e pensando um pouco sobre a história, as imagens e os protagonistas. Mas já tinha ouvido falar dele, isso é certo. Tratando-se de um filme apresentado em 1999, nem por isso os temas que aborda, designadamente os do terrorismo, da conspiração e da paranóia são, longe disso, algo do passado. Muitas das questões de que o filme fala, mostra ou alude são inquietantes, pois remetem para e fazem apelo a realidades quotidianas consideradas «normais», pelo menos aparentemente. E, quando aprofundadas, revelam uma diversidade de matizes que ultrapassa a versão elementar do «claro e do escuro». Por isso, também, mais inquietantes. Um thriller que se aprecia e nos faz pensar. E se...

Quiproquó

_ Há que ver a linha justa...

_ Mau!... Estamos numa de ideologia, agora...!?

_ Ideologia!?... Não estamos a falar de bainhas...?!

Cacharolete

'Cacharolete', palavra do dia no dicionário on-line, com o significado de «reunião, amálgama, mistura» era uma palavra adequada para o movimento que se verificava na sua cabeça. Procurando manter a calma, o que era difícil, tal o volume de tráfego, resolveu emitir um alerta para a protecção civil, com tramitação para a polícia, pedindo auxílio, solicitando a instalação de um sistema de semáforos ou, em alternativa, a convocação de um polícia sinaleiro. Tendo-lhe sido pedido que aguardasse enquanto os meios, quaisquer que fossem, não fossem disponibilizados, sugeriram-lhe que se colocasse numa posição confortável e, como entretém, fosse vendo passar os comboios...

Imperdoável

Há semelhança de experiências noutros domínios culturais, também o visionamento e a interpretação de filmes reflecte o período de tempo que se verifica entre a anterior e a posterior visão. De uma para outra, quero acreditar que tenha ocorrido o refinar do olhar e da crítica, boa ou má, forçosamente diferente em cada momento, é certo, mas que se espera venha a trazer alguma mais-valia. Tudo a propósito do filme Imperdoável, de Clint Eastwood, talvez agora visto com olhos e maturidade mais adequados à qualidade e à temática do filme, onde se faz uma espécie de «demolição» dos mitos e e das narrativas associadas ao western. Muito bom!