31 março 2007

Entrevista

Gostei da entrevista de Paolo Pinamonti, até hoje o director do Teatro São Carlos, publicada no Expresso. Uma agradável surpresa, quer a entrevista quer o entrevistado. Falou-se de ópera, fundamentalmente, mas também de cultura, de política e do país. Continua a haver algo de inexplicável no afastamento do homem.

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«Administrador»

Somos um país com excesso de reuniões. Muitas delas são pura perda de tempo e uma oportunidade perdida. Nos locais de trabalho, então, chega a ser exasperante: com frequência, quando acabam está-se numa situação pior do que quando se começou. Noutras, o resultado visível é a marcação de nova reunião para debater o que se devia ter debatido na reunião inicial.
Outro caso, também curioso, é o das reuniões de condóminos. Algumas têm um desenvolvimento invulgar. Só vendo e participando. Para se arranjar uma telha e apertar um parafuso é necessário dispor-se de uma grande dose de paciência, senão... E o(a) mais desgraçado(a) acaba por ser o administrador(a), que assume praticamente todo o trabalho chato e desagradável. Já se reparou que, apesar do nome pomposo de «administrador», ser «administrador de condomínio» é um dos cargos de que toda a gente tenta fugir a «sete pés»?! Por que será?!

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Râguebi

A selecção nacional de râguebi obteve um resultado histórico, ao qualificar-se para o Campeonato do Mundo. Já foram descritas, muitas vezes, as condições em que os jogadores se prepararam, jogaram e atingiram o seu objectivo. Alguns dos pormenores desta façanha parecem ser do domínio da fábula e da ficção, habitualmente só concebíveis em cenários de filme. Em todos essas descrições avulta a figura do seleccionador Tomaz Morais, considerado «o Mourinho do râguebi». No DN de hoje, leio que Tomaz Morais é visita cada vez mais requisitada para as empresas, dinamizando encontros promovidos com os respectivos quadros. Objectivo: melhorar e reforçar o espírito de equipa. A ideia fundamental que transmite é a de «nunca desistir», conceito que foi testado e validado com os resultados da selecção. Pelos vistos, a presença de Tomaz Morais tornou-se um must para as empresas. Não tardará muito, a publicidade irá pedir a sua colaboração, à semelhança do que fez com o «outro» Mourinho. Sinal dos tempos. Quem diria que no país do futebol, o râguebi, aquela modalidade supostamente praticada por grupos de «maluquinhos», se haveria de transformar num ícone nacional, merecedora de aplauso, satisfação embevecida e exemplo a seguir?... Quem diria, até há pouco tempo?...

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30 março 2007

Reformados

Mais um colega que se aposentou. Nos últimos tempos, cresceu o número dos conhecidos que se aposentaram. Hoje ainda colegas de trabalho, no dia a seguir com o estatuto de aposentados. Perante esse novo estádio da vida e da existência, são diferenciados os estados de espírito ou de alma perante esse novo facto. Para uns, uma libertação e um alívio. Para outros, uma sensação de angústia e de ansiedade. Goste-se ou não das rotinas, não é impunemente que se tem que lidar com uma transformação tão radical, cimentada durante 30, 35 ou 40 anos. Sendo cada caso um caso, não acredito que isso não provoque um efeito, grande ou pequeno, em qualquer deles. Para os que ficam, a situação também os afecta. Não é agradável olhar para as salas ou cadeiras vazias, anteriormente ocupadas por pessoas com quem nos relacionávamos. Mesmo nas situações de convivência mais formal, isso acaba por se verificar.

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29 março 2007

Golão?

Um dos fascínios do futebol reside na imprevisibilidade de muitos dos seus lances. Veja-se o golo do Tiago, ontem, no Sérvia - Portugal. Para os comentadores, foi um golo fantástico, pensado e executado para esse efeito. Engano deles ou entusiasmo patriota, no mínimo. Para outros, nos quais me incluo, reconheço-lhe, mais do que as suas qualidades fantásticas e reveladoras de um toque fora-de-série, o efeito mais terreno de uma conjugação de factores aleatórios, nos quais se incluíram o escorregar do jogador no momento do remate - que é ensaiado com intenção, é verdade - mais o desvio caprichoso na canela de um defesa sérvio. Tudo conjugado e... golo! É futebol e está tudo dito.
Quanto ao jogo, pode ter-se ficado com a sensação de que se podia ter ido mais longe, em direcção à vitória. Talvez sim ou talvez não. Apesar de se terem feito algumas tentativas - sobretudo em remates de longe, que foram bem defendidas pelo guarda-redes sérvio - o que é certo é que, a partir de certa altura, os nossos jogadores começaram a ficar sem fôlego - sobretudo no meio campo - e, quando isso acontece, o melhor é «jogar pelo seguro». E isso, goste-se ou não, o Scolari faz bem. O resultado é justo e, até ver, favorável ao calculismo que está a ser utilizado para tentar garantir a qualificação. Se não funcionar... «aí é que a porca pode torcer o rabo»...

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RTP2

A eficácia das campanhas publicitárias também se mede nestes pequenos factos. Ia pela rua, quando sou surpreendido por um painel publicitário, daqueles que mudam a mensagem publicitária ciclicamente, e sou confrontado com a campanha promocional da RTP2, sob o lema «Quem vê, quer ver». A imagem projectada no cartaz mostrava um ansioso Kiefer Sutherland, protagonista da série 24, agarrado a um telemóvel e a dizer: «- Ó mãe, grava-me os Patinhos!». A simbologia e o efeito são óbvios para quem veja a ou esteja habituado a seguir a RTP2. Com um toque de nonsense, como convém. E a coisa funciona. Também há um outro com o Tony Soprano... e não sei se há mais. Tiro o chapéu aos criativos.

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28 março 2007

Gestor Público

Ontem, no Diário da República, foi publicado o DL 71/2007, que aprova o novo estatuto do gestor público. Esta é uma matéria importante e a que interessa estar atento. Palpita-me que vai ser um tema de conversa recorrente. É apenas um palpite. Vamos ver se se confirma.

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27 março 2007

Exame

Afinal, a Universidade Independente «chumba», está dispensada ou vai à oral?...

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Humor

Todos os dias, procuro não perder a emissão do Portugalex, para mim um dos melhores exercícios de humor sobre o país e os seus indígenas. O Portugalex, na Antena 1, e o Luís Afonso, no Público, com o Bartoon, são dois exemplos, entre poucos, de como se pode fazer humor inteligente e com graça. Não são precisos meios de «encher o olho» nem de fazer «vistaça». O talento está lá e não engana. O olhar é fino e irónico. Q.B. Os indígenas agradecem.

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26 março 2007

Aviões e avionetas

Gostava que chovesse. A terra começa a ficar seca e dava-me jeito água para as batatas, semeadas de fresco. Bem olho para o céu, à espera de ver levantar os aviões em determinada direcção - sinal de chuva, aprendido empiricamente.
A propósito de aviões, começa a a ser ensurdecedor - ou é impressão minha?... - o ruído acerca da construção do aeroporto na OTA... Para que lado é que os aviões, ou avionetas, levantarão?... Também indicarão a chuva?...

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Bonecos

Grande boneco o do «Major», no Gato Fedorento! O de Sócrates também não estava mau. Em ambos, Ricardo Pereira, a «estrela da companhia», sem dúvida. Apesar de não ter mudado a minha apreciação sobre as fragilidades do formato - claramente prejudiciais ao tipo de humor que popularizou o grupo - reconheço que o programa de hoje esteve uns furos acima do que é habitual. A actualidade também ajudou, é um facto. Se ela falha, o humor e o impacto do programa ficam claramente afectados.

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25 março 2007

«Patardo»

O Quaresma marcou um grande golo à Bélgica. Dizem-me, porque eu não vi. Mas que foi um «golaço», parece não existirem dúvidas. Dizem-me também que o guarda-redes belga «nem a viu», preocupado que devia estar a arranjar forma de «partir as canelas» ao Cristiano. Azar. Sobre o golo do Quaresma fiquei mais interessado - até porque não o vi - e fui assaltado por uma dúvida: o remate do golo foi «em jeito» ou «tipo petardo»? Este tema, a hermenêutica sobre o remate «em jeito» ou como «petardo», confesso tem-me ocupado alguns dos momentos de reflexão sobre a «ciência» da bola, que a seguir passo a transpor. Quem fez «carreira» futebolística nos clubes da terra e tarimba no circuito dos campeonatos distritais sabe que a existência de um forte «petardo» era uma mais-valia para a ambicionada titularidade e «fama nos pelados». O «petardeiro» era uma ameaça pública para a sua equipa, a equipa adversária, o árbitro, os espectadores, as forças policiais e as árvores de fruto das propriedades circundantes ao pelado! Tão famoso como o «petardeiro» só o «caceteiro», tristemente famoso por lanhos profundos em canelas, rasteiras, encontrões, insultos, pisadelas ou cotoveladas «à má-fila», e possuidor de um cadastro disciplinar «imaculado», preenchido a jogos de suspensão, sublevações mais ou menos públicas e, quando não, irradiações ad aeternum. Se quiséssemos seriar os jogadores-tipo de uma qualquer equipa do distrital teríamos, então, estes: o guarda-redes destemido e meio maluco; uma defesa constituída por rapaziada forte e dura, com mais ou menos barriga, mais ou menos idade e mais ou menos jeito, com uma tendência militante para a «biqueirada» forte e feia, na bola, nos adversários, na terra, na gravilha e na atmosfera; no meio do campo, os «jeitosos» da bola, os rapazes que tinham por função, na maior parte das vezes, olhar angustiadamente para o trajecto da bola por cima das respectivas cabeças, pontapeada, vezes sem conta, pelas duas defesas, numa imitação credível de uma partida de ténis jogada à dimensão dos campos de futebol dos distritais, em que o meio campo servia como uma espécie de rede (por isso, a bola era ponteada para o alto...); por fim, os avançados: dois extremos, rápidos ou lentos, talentosos, manhosos ou sem jeito, verdadeiras «setas» apontadas às barreiras adversárias, e um ponta-de-lança, peitudo ou mais frágil, de chuto ou cabeçada fácil, mesmo que não direccionada. Conhecida a «equipa-tipo», convém salientar que o jogador do grande petardo tanto podia ser um defesa, um médio ou um avançado. O que interessava era termos um. E esse era crismado, para sempre, como possuidor de um grande «patardo»! «Patardo»?! Sim, «patardo». Querem melhor exemplo da força e da imprevisibilidade do remate do «bicho» do que compará-lo à do coice?... Só quem não fez escola no universo dos distritais e no das equipas da terra pode achar estranho esta «equivalência» - corruptela, dirão os académicos. Por mim, fico-me pela expressividade do termo. Afinal quem, a não ser a equipa adversária, terá medo do «patardo»?...

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Loucos?

As ameaças dos jogadores da selecção belga aos jogadores portugueses, sobretudo a Cristiano Ronaldo, foram uma coisa espantosa, dignas das memórias dos campeonatos distritais. O resultado - 4 «secos"! - foi a resposta adequada. Os amigos belgas esqueceram-se de uma coisa elementar - pelo menos no mundo da bola - e que é esta: mais do que amedrontar elas servem antes para incentivar, mesmo os jogadores mais «macios». Ainda por cima, fazer este género de ameaças no campo do adversário?!...
Apetece dizer, ao contrário do que afirmaram Goscinny e Uderzo, que «quem é louco» são os belgas, não os gauleses...

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24 março 2007

Música

Custou, mas foi. Não descansei enquanto não consegui meter o raio da rádio no blog. Enchi-me de brios e lá tentei arranjar uma colectânea de músicas heterogénea e heterodoxa. Também tive sorte com a «fonte» onde fui arranjá-las. Agora, o que interessa é ouvir.

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23 março 2007

Filosofia

A Sociedade Portuguesa de Filosofia está a promover uma petição, dirigida à ministra da Educação, sobre as vantagens da «reintrodução do exame final nacional de Filosofia (10.º/11.º anos) e o alargamento da oferta da disciplina de Filosofia A, do 12.º ano, a todos os Cursos Científico-Humanísticos do Ensino Secundário».
Por dever de ofício e espírito quixotesco - por que não? - lá fui assinar e remeter a petição, por correio electrónico, de meia dúzia de assinaturas, a minha e a de alguns colegas, por achar um pouco anacrónico o envio do correio, proposto pela Sociedade. Reivindicação sim, mas sem selos. Se possível.

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22 março 2007

Habilitações

O Público fez bem em investigar e publicar o resultado da sua investigação sobre as habilitações académicas do primeiro-ministro. Se havia ou há dúvidas sobre o tema, se se especula ou insinua, então o jornal fez o que deve fazer um jornal que se quer credível, isento e independente, mesmo que venha a abrir uma «caixa de Pândora». É a sua função.

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21 março 2007

Crónica

Sem nunca citar o nome - mas facilmente se percebendo que se trata de Paulo Portas (PP) - a crónica de Vicente Jorge Silva, «O táxi vazio», no DN de hoje, é um texto implacável e contundente, digno de figurar nos anais da polémica e do debate político. Qual será a reacção de PP?

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Sorte?

José Sócrates é um político com sorte. As convulsões e episódios que se verificam no CDS e, palpita-me, se irão verificar a curto-médio prazo no PSD, são uma garantia para uma mais que previsível vitória nas próximas legislativas. Se não houver nenhuma situação «desastrosa» - o que me parece improvável, dada a eficácia da comunicação - , é só manter o andamento e a imagem actuais para que seja esse o resultado esperado. Para além disso, se a presidência da União Europeia decorrer sem sobressaltos e for aproveitada - o que é de admitir - para compor e projectar uma imagem de «estadista», então...
Se tudo isto se verificar, só resta esperar pela cereja em cima do bolo que deve ser o período prévio às campanhas e às épocas eleitorais. Parafraseando um conhecido ex-treinador de futebol: «Os portugueses sabem do que estou a falar».

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19 março 2007

Dia do Pai

19 de Março, Dia do Pai.
Também é o meu dia. E o teu, pai.

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Cuidar de

Cíclica, sazonal e determinada, há uma febre de plantio na comunidade urbana. A aproximação da Primavera é a sua causa imediata. Mais profunda, mas menos perceptível, uma espécie de experiência mística, uma simbiose entre o humano e o natural. Há algo de gratificante nesta actividade de um «cuidar de», uma categoria perceptível pela linguagem e preocupação filosóficas.
À sua escala e a um outro nível, é também um ritual de catarse. Jogado num espaço de um vaso ou de meio metro quadrado de terra.

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Humanidades

As «Humanidades» já eram. Não de agora, mas de há anos a esta parte. Cada vez me convenço mais desta realidade. Vazio, superficial, efémero, mediático são os adjectivos da moda. A que se acrescentam os de eficaz, pragmático, objectivo e moderno. Os tempos e os qualificativos das «Humanidades» são de uma outra ordem. Não melhor ou pior, mas radicalmente outra. Alguém se interessa?... Provavelmente, não.

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Jogo

Nada a objectar à vitória do Sporting sobre o Porto. Jogo limpo, com vitória da melhor equipa em campo. Um golaço de Tello, até há pouco tempo um mal-amado (porquê?!...) lá para as bandas de Alvalade. Prestação sofrível do Porto, sem alma e chama. O Sporting ganhou bem e mereceu.

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16 março 2007

Aposta?

Um dia qualquer, uma tese ou um estudo se abalançará a fazer a contabilização do «efeito» Santana Lopes na maioria absoluta conquistada pelo PS e José Sócrates. É provável que os números venham a ser significativos... Querem apostar?

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14 março 2007

Reformas

Pode ser uma impressão momentânea, mas não deixa de ser um facto constatável. Até agora, a face mais visível e concretizada das reformas da Administração Pública é a da nomeação de dirigentes. Diário da República dixit.

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11 março 2007

Cavadelas

Ontem, deu-me para a jardinagem e pus-me a cavar e a plantar. À noite, estava «moído como a salsa» e só me apetecia deitar e dormir profundamente. Tal como na alta competição, é também conveniente estarmos preparados para este tipo de andamento. Aos amadores e aos praticantes de fim-de-semana só resta a soneca retemperadora. Pus-me a pensar que, com este tipo de desgaste físico, para os cavadores e agricultores tradicionais não deve haver problemas existenciais ou psicanalíticos que se aguentem. Deve ser tal o cansaço que, chegados à cama, é «tiro e queda». Com estes «pacientes», os psicólogos e os psicanalistas não deviam «ganhar para a bucha». Não deve haver tempo nem oportunidade para «habilidades» do sub ou do inconsciente.

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10 março 2007

Trabalho

O trabalho é uma coisa desejável ou não? Há quem diga que sim e há quem diga que não. Para uns, o trabalho é uma recompensa e um bem. Para outros, uma maldição e um mal. Consoante os dias, tanto posso defender uma posição ou a outra. Mas procuro ficar-me pelo meio, mais não seja porque sim.
Sempre desconfiei - e, lá no fundo, me diverti - com manifestações populistas e demagógicas sobre o que quer que seja, incluindo as que se fazem sobre o mérito, a necessidade e as vantagens do trabalho, o verdadeiro caminho para o paraíso. Quem é que nunca ouviu alguém neste país, bem ou mal posicionado na pirâmide social, a encher o peito e a boca e a satisfazer o ego com afirmações acerca da sua maneira de estar e ser mostrada e evidenciada «pelo trabalho»? Muitas, não é verdade?
Como me cansei dessa conversa - será que também a uso?... - para me divertir resolvi inventar uma lengalenga que uso neste contexto, misto de slogan e exortação auto-irónica, que diz assim:
- Qual é o nosso lema?
- Trabalhar!
- Qual é a nossa filosofia?
- O trabalho!
Mas porque é que não me saiu o Euromilhões?!... «Vai mas é trabalhar, malandro!»...
Boa noite.

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Euromilhões

As estatísticas dizem que somos o país, ou um dos países, em que mais se aposta no Euromilhões. Não quis defraudá-las e contribuí com a minha parte. Azar, não me saiu um «tusto»! Incorrecto: saiu, mas do bolso. As ilusões são efémeras. As que apontam para a riqueza fácil, então, são instantâneas.

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08 março 2007

Cosnelho

Tal como à mulher de César não basta ser séria, mas também parecê-lo, os profissionais de comunicação do Governo também têm que ter atenção àquilo que se escreve e publicita, sob pena de se perder o pé.
No site do Governo, existe uma rubrica de "Agenda". Para hoje, lê-se nessa página, está prevista a realização, a partir das 9h30, do Conselho de Ministros, realizado na Presidência do «Cosnelho» de Ministros. Presidência do «Cosnelho» de Ministros?!... Mas, onde raio fica a Presidência do «Cosnelho» de Ministros?!...

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06 março 2007

Resignação

Não fiquei surpreendido com o desfecho da eliminatória da Liga dos Campeões. O Chelsea é e foi mais forte, apesar de o Porto ter dado alguma luta. A vantagem inicial ajudou a minorar esse facto, mas não foi suficiente para o contrariar. E não venham com a desculpa ou a atenuante do Helton. O remate que deu o golo do empate ao Chelsea foi com força e a bola ressaltou duas vezes, o que sempre dificulta a vida aos guarda-redes. Penso que o Porto chegou onde podia, resignando-se e vergando-se a uma equipa melhor, com melhores jogadores e outro ritmo. Não há que ter vergonha do jogo e do resultado.

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05 março 2007

Humor(ices)

Não sei se é do tempo, se do que é, mas o certo é que as pessoas parece que estão abúlicas, resignadas, cinzentas e tristes. Parecem anestesiadas. Apesar dos arremedos. Deve ser do tempo...

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04 março 2007

Eclipse

O simples é belo. Foi o que me ocorreu no momento do eclipse total da Lua. A imagem da Lua, que parecia uma bola a três dimensões, era linda. Foi um momento único, de puro encantamento.

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02 março 2007

Impresso vs. online

Há dias, li uma coisa escrita pelo Pacheco Pereira, no Público, sobre o futuro dos jornais. Uma das coisas que me chamou a atenção foi a comparação que ele fazia entre o jornal impresso e o jornal online. Segundo ele, a grande mais-valia do jornal online é a da possibilidade do estabelecimento de links, possibilidade essa não transponível para o jornal impresso. E isto é algo que vai desequilibrar os pratos da balança a favor do jornal online, a curto ou a médio prazo, façam os jornais impressos o que fizerem.
Está na moda, a reformulação gráfica na imprensa escrita. Depois do Público, foi a vez da Visão. Nestes processos, já se sabe, há sempre quem goste e quem não goste. Não vale a pena perder grande tempo com isto. Mesmo quem não goste, ao fim de algum tempo acaba por habituar-se.

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PP

Queira-se ou não, goste-se ou não o que é certo é que Paulo Portas (PP) criou um facto político e voltou a ser a vedeta. Não só Ribeiro e Castro e o CDS-PP são visados, mas também Marques Mendes e o próprio PSD. Piscando o olho ao centro e tentando mostrar-se como o futuro líder da oposição, joga uma parada alta e ambiciosa. Persistem as dúvidas sobre o timing escolhido para esta «reaparição», apenas se tendo a certeza de que este «artista» não costuma «dar ponto sem nó». Os próximos capítulos devem ser interessantes.

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01 março 2007

OPA

Já estou farto da OPA da Sonae à PT!
Acabem lá com isso, porra!

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