É p´ra quando, José?

Provavelmente, José Mourinho virá a ser o primeiro treinador a ganhar a Liga dos Campeões por três clubes diferentes. Mesmo que isso não venha acontecer, se há prognóstico fácil de fazer é este e com grande probabilidade de êxito. Depois do que fez com o Inter, as hipóteses são mais do que muitas: se não for no Real Madrid, será noutro com capacidade e ambição para o conseguir.
Que o homem deve ter algo de especial, deve. A começar pela escolha de jogadores e respectiva motivação. Ontem, no jogo com o Bayern, isso ficou claramente evidenciado. Para além disso, a sorte também lhe sorri e isso também ajuda a fazer a diferença. E a ajuda dos jogadores, é claro! Nos momentos decisivos, a defender ou a atacar eles lá estavam. Milito, por exemplo. Ou Pandev. Ou Sneijder. Ou Cambiasso. Ou Zanetti. Ou Júlio César.

Clarissimamente

Vivemos tempos de depressão. Haverá sempre excepções, mas o quadro geral é este. Podem dizer-me que não, que é um efeito sobrevalorizado, induzido ou sem correspondência na realidade não mediática. É mentira e toda a gente o sabe! Chegámos aqui por incapacidade própria e ninguém pode, honestamente, dizer que não contribuiu para isso. Estou cada vez mais farto da nossa forma de estar e de ser.

Vencedor incontestável

Acabou o campeonato. O Benfica foi um justo e incontestável vencedor. Não há argumentos, nem tretas que sirvam para escamotear esta realidade. Mérito também para o Braga, embora distante e longe de poder invocar galões para o ganhar. Vamos ver se é uma tendência para o futuro, o que eu duvido. Para o Porto, é hora de aprender com o desaire e tirar as ilações. Persistir na cartilha Pinto da Costa é errado. Já não há paciência nem disponibilidade.

Pelintraria

Afinal, estamos ou não com problemas financeiros? Há crise ou é a fazer de conta? Temos dinheiro ou não passamos de uns pelintras, com uma mão à frente e outra a trás? A fazer fé nas notícias e nos comportamentos, sobretudo dos políticos, as duas hipóteses são admissíveis. É obra!