Talvez mais tarde...
_ Por fim consegui lê-lo...
_ Mas não és o autor...?
_ Só de parte...
_ Qual?...
_ A que se lê...
_ E a outra!?...
_ Ainda não está escrita...
Etiquetas: Falatórios
_ Por fim consegui lê-lo...
_ Mas não és o autor...?
_ Só de parte...
_ Qual?...
_ A que se lê...
_ E a outra!?...
_ Ainda não está escrita...
Etiquetas: Falatórios
Talvez... Mas não descarte a expiração!
Etiquetas: Face(stories), Guiador
_ Eh, tanta porcaria!... Um antro de pó, nada mais!... E porque é que isto ainda não foi para o lixo!?...
A realidade é esta: acumulamos e depois não lhe damos vazão. Foi com jornais, mas podia ser com outra coisa. Neste caso, a explicação pode ser esta: é uma pena desperdiçar-se algo a que se reconhece valor e para qual se despendeu, muito ou pouco, um montante, mais tarde se lhe pegará e usufruirá o conteúdo e ou as surpresas. A alternativa seria pior, acredita-se, pois representaria um desperdício puro e simples, mais agora, em que a situação aponta como comportamento pouco aconselhável, mas que se vai disseminando e proliferando (não vale bater no peito, com ou sem força, pois é isto que se verifica)...
_ Mas algum dia vais ler isso?... Toma juízo, acorda!
Talvez haja algum fundo de verdade nestas objecções... Pequenino, quiçá, mas mesmo assim verdadeiro, há que dar a mão à palmatória e reconhecê-lo. Mas a solução não é despachar sem ler ou, pelo menos, dar uma vista de olhos. Não, a solução tem que ser outra!...
_ Já chegaste?!... Só contava contigo à noitinha... Há problemas...?
Poisou a mochila e sentou-se no sofá. Tirou os sapatos e olhou para o conteúdo da mochila, pesadote, de facto, mas ainda aceitável. Correu os olhos pelo apartamento e sorriu: ao canto, em equilíbrio precário, parecendo uma pequena torre de Pisa, tal o inclinanço, encontrava-se o seu depósito de jornais não-lidos, subtraídos da outra casa, assim como quem os deitou fora...
Etiquetas: Historieta
_ Quantas teve...?
_ Nenhuma.
_ Nenhuma!?... Não é influencer?
_ Sou, mas de pequena escala... É uma realidade micro, percebe...?
_ Sim, de acordo... Mas pago-lhe para que haja resultados! Micro ou não, as visualizações e os likes têm que pintar!..
_ Vai ser difícil...
_ Então...!?
_ O público-alvo não está receptivo, pelo menos por agora... É uma questão de tempo, vai ver!...
_ Ai é!?... Quanto tempo?
_ Aí uns dois anos...
_ Dois anos!?... Não consegue acelerar isso?
_ Não me parece... É que, sabe... o meu negócio é de nicho!... Mas firme, posso garantir-lhe!...
_ E qual é a dimensão do «nicho», pode saber-se...?
_ Pequena escala, pequena... mas sustentável!... Mas do domínio do invisível, quase... do infinitamente pequeno, talvez... mas a aguentar-se!...
_ Começo a não gostar do rumo da conversa...
_ Isso é porque não faz parte do público-alvo... Compreende-se...
_ Ai não!?... Talvez pela subtileza, provavelmente...
_ Como é que adivinhou!?... Afinal, sou ou não sou influencer...?!
Etiquetas: Guiador
Começava por onde não se deve começar: sem projecto! A quem o apelidava de irresponsável, não dizia nada... Era mentira, pois sempre dizia qualquer coisita... Se era grande, média ou pequena dependia da perspectiva, mas sempre qualquer coisita... Mas a inexistência do projecto era a arma de arremesso preferida dos maldizentes, apesar de uma inegável melhoria face às manifestações anteriores, habitualmente caracterizadas por pedradas à velocidade do som, com mais ou menos precisão. A custo, e alguns galos, também, começou a ripostar, defendendo-se com o argumento da liberdade criativa e da ousadia das propostas, o quer que isso fosse, pois lhe faltava o tal projecto...
Etiquetas: Apócrifos
A coisa ali à mão e um olhar desatento a deixá-la estar... até um dia! Resumidamente, esta é a descrição que se aplica ao (não) visionamento deste filme, felizmente e finalmente visto! Um filme que nos faz pensar e apreender que, dependendo do local, há realidades que se nos apresentam com tonalidades e configurações próprias e, paradoxalmente, remetendo para conexões, à partida, julgadas improváveis, em sequências que tocam, mais ou menos, com sensibilidade ou distanciamento, as questões que interessam ao comum dos mortais, vivam onde vivam: a procura da felicidade, o amor, a realização dos seus sonhos, simples ou elaborados que sejam, num contínuo e persistente movimento.
Etiquetas: Cinema
«Lindinho, já não me ligas...?». Como frase, algumas memórias. Familiares, claro. A maioria delas da minha tia-avó, que me confundia com um membro da aristocracia, nem sei bem porquê, pois o nosso pedigree era mais modesto. Bem mais!... Daí a minha surpresa (ou talvez não...?), quando via que afinal era uma mensagem da PI e não da tia-avó de antanho, vá lá, que a verificar-se remeteria para o domínio do paranormal e aí a coisa era capaz de se complicar, até porque não tinha o contacto dos Caça-Fantasmas (GhostBusters, no original), deixem-me alardear um bocadinho as minhas memórias (esticar-me, em suma!, ahahahahah!..), não é por mal mas para enquadramento, que a história se vai construindo à velocidade da conexão entre o que passa na cabeça e o que sai pelos dedos e o teclado. Mensagem da PI, portanto, e sinal de alerta. Vamos ligar, antes que seja tarde ou irremediável...
_ Bom dia, também para ti, PI, que me sobressaltaste com a tua mensagem e provocaste um tremor emocional que me deixou um pouco atordoado, mas sentido, vê lá tu!?...
_ Mandei-te uma mensagem!?!...
_ Sim, mandaste. Há minutos atrás. Queres que te diga quando?
_ Não!... deixa estar. Confio em ti, claro... tirando aquela vez... Deixa, não ligues. O que é que queres?
_ Eu... nada. A mensagem veio de ti...
_ Ah, pois...! Ainda não te tinha dito... mas fui «hackeada»!... Já há alguns dias... Não tinhas ainda dado conta...!?
_ Não. Na verdade, não... E o que fizeste?
_ Nada.
_ Nada!?... Então...?
_ Para onde vou... não vai ser preciso... Vou libertar-me disso! Acabaram-se as informáticas!...
_ A sério!?...
_ Sim, a sério. Vou regressar às origens!...
_ À aldeia...?
_ Não: à Natureza!... Parto depois de almoço. Queres ir...?
_ Sabes... agora não me dá muito jeito... Depois ligo-te...
Etiquetas: Demanda
Só na versão má. Na versão boa, estará a cumprir o limite de velocidade.
Etiquetas: Face(stories), Guiador
_ Qualquer coisa como 125 gramas...
_ Estamos a falar de fiambre, não...?
_ Não sabe que é falta de educação intrometer-se nas conversas alheias...?
_ Peço desculpa, mas como não via ninguém à volta de si... pensei que estivesse a falar comigo. Não volto a interromper, desculpe.
_ Não consegue ver o meu émulo...!?
_ Tem um rival, um concorrente, é isso...?_ Então não o vê?!...
_ Assim, de repente... não. Está à espera dele...?
_ Irra, que é cego!!... Então não o vê aqui, à minha volta, a atazanar-me a cabeça, o sacana do diabo!?...
_ Não leve a mal, mas continuo a não ver nada... Não estará na zona dos queijos...?
Etiquetas: Falatórios