Metera na cabeça de que agora é que iria ser. Já tentara mais do que uma vez, mas a coisa não se proporcionara. Por umas razões ou por outras, a maioria por falta de recursos ou de mão-de-obra, nas vezes anteriores o empreendimento não avançara. Agora, estava certo e convencido de que conseguiria.
Tudo se devia à empresa que encontrara. Ao contrário das outras, que prometiam e não faziam, esta não só prometia e cumpria, como ainda lhe dava um
voucher por a ter escolhido. Simbólico, é certo, mas um mimo para o cliente.
No dia aprazado, lá estavam à hora combinada. Viu-os chegar com as ferramentas e os andaimes, tudo muito limpo e ordenado. À profissional. Assim, sim!
Como tudo estava combinado e planeado antecipadamente, com planta e alçados, os trabalhos tinham todas as condições para correrem bem. Só podia!
Visto agora, à distância, o trabalho não parecia ser complexo, desconhecendo-se as razões pelas quais tantas empresas e projectos tinham falhado anteriormente. Afinal, seria assim tão difícil meter na cabeça uma visão cosmopolita, aquela que escolhera? Com as possibilidades que agora havia…? Com a
internet, as redes sociais e o Google…? Não se percebia…
Com a empresa que contratara, as coisas tinham sido fáceis e como se esperavam: abrir a cabeça, escorar, meter a visão e tapar. Havia alguma dificuldade nisto…?
A adaptação foi das melhores. Tirando as primeiras horas, a coisa correu lindamente. Também nisso, a empresa ajudou. Em vez de placa, colocaram uns implantes. Era o tal
voucher.
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