Râguebi
A selecção nacional de râguebi obteve um resultado histórico, ao qualificar-se para o Campeonato do Mundo. Já foram descritas, muitas vezes, as condições em que os jogadores se prepararam, jogaram e atingiram o seu objectivo. Alguns dos pormenores desta façanha parecem ser do domínio da fábula e da ficção, habitualmente só concebíveis em cenários de filme. Em todos essas descrições avulta a figura do seleccionador Tomaz Morais, considerado «o Mourinho do râguebi». No DN de hoje, leio que Tomaz Morais é visita cada vez mais requisitada para as empresas, dinamizando encontros promovidos com os respectivos quadros. Objectivo: melhorar e reforçar o espírito de equipa. A ideia fundamental que transmite é a de «nunca desistir», conceito que foi testado e validado com os resultados da selecção. Pelos vistos, a presença de Tomaz Morais tornou-se um must para as empresas. Não tardará muito, a publicidade irá pedir a sua colaboração, à semelhança do que fez com o «outro» Mourinho. Sinal dos tempos. Quem diria que no país do futebol, o râguebi, aquela modalidade supostamente praticada por grupos de «maluquinhos», se haveria de transformar num ícone nacional, merecedora de aplauso, satisfação embevecida e exemplo a seguir?... Quem diria, até há pouco tempo?...
Etiquetas: Desporto
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