E o nome é...
É uma coisa cíclica na Administração Pública (AP), dependente dos ciclos eleitorais ou das alterações na composição do Governo: o vaticínio/prognóstico - muitas vezes, desejo (in)consciente... - sobre como é que vão ser a estrutura do Governo, a designação do ministério ou das secretarias de estado, o ministro, o secretário de estado ou os directores-gerais.
É um campeonato praticado em toda a estrutura da AP, talvez com maior ênfase nos serviços centrais do que nos desconcentrados, nas grandes cidades em comparação com as pequenas, no litoral mais do que no interior. É uma situação, no entanto, curiosa e sui generis, digna de uma abordagem psico-sociológica interessante, demonstradora de muito do que é ou do que sente a grande massa dos funcionários e/ou trabalhadores: as expectativas, os anseios, os «ódios» e os medos, fundados ou infundados. Inclusive é um espaço para o humor e a brincadeira, se bem que aqui tenha que se fazer uma destrinça entre o que é do domínio do lúdico puro, para não dizer delirante, e aquilo que pode obedecer a uma lógica mais tortuosa, porque não tão «divertida», como é o caso do boato puro e simples, quantas vezes desestabilizador, para nos ficarmos apenas pela versão mais soft.
Como era de prever, conhecidos que foram os resultados das eleições, o campeonato está florescente nos dias que correm, numa verdadeira lotaria de palpites e de «diz que disse», tiros de pólvora seca, na maior parte dos casos. Seja como for, não deixa de ser uma actividade animada, propícia a interpretações diversas ou diversificadas e palco para os intérpretes ou hermeneutas «consagrados», sempre atentos e disponíveis, verdadeiros «oráculos» na interpretação desta ciência oculta e enigmática chamada AP.
É um campeonato praticado em toda a estrutura da AP, talvez com maior ênfase nos serviços centrais do que nos desconcentrados, nas grandes cidades em comparação com as pequenas, no litoral mais do que no interior. É uma situação, no entanto, curiosa e sui generis, digna de uma abordagem psico-sociológica interessante, demonstradora de muito do que é ou do que sente a grande massa dos funcionários e/ou trabalhadores: as expectativas, os anseios, os «ódios» e os medos, fundados ou infundados. Inclusive é um espaço para o humor e a brincadeira, se bem que aqui tenha que se fazer uma destrinça entre o que é do domínio do lúdico puro, para não dizer delirante, e aquilo que pode obedecer a uma lógica mais tortuosa, porque não tão «divertida», como é o caso do boato puro e simples, quantas vezes desestabilizador, para nos ficarmos apenas pela versão mais soft.
Como era de prever, conhecidos que foram os resultados das eleições, o campeonato está florescente nos dias que correm, numa verdadeira lotaria de palpites e de «diz que disse», tiros de pólvora seca, na maior parte dos casos. Seja como for, não deixa de ser uma actividade animada, propícia a interpretações diversas ou diversificadas e palco para os intérpretes ou hermeneutas «consagrados», sempre atentos e disponíveis, verdadeiros «oráculos» na interpretação desta ciência oculta e enigmática chamada AP.
Etiquetas: Administração Pública
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