24 dezembro 2011

Alimentar o sonho

Mais uma vez, o futebol e os seus protagonistas me serviram para uma «epifania», com o devido respeito para com as coisas da religião e da espiritualidade, até porque estamos em plena época natalícia. Que me deixou preocupado, no entanto. Não é que ao reflectir na frase do treinador de futebol, dita com a convicção dos treinadores de futebol portugueses, sobre o «alimentar do sonho» - dele, treinador, não meu - fiquei apreensivo e um pouco angustiado, também?!... Pois é verdade: desde esse momento, o da «epifania», não tenho feito outra coisa se não pensar de que forma ando eu ou não ando a «alimentar o (meu) sonho». Atroz dilema, devo confessar, pois, das duas uma: ou o alimento não presta ou, prestando, não alimenta, pois o raio do sonho não cresce!
Se a coisa não melhorar com a ceia de Natal, está explicado: o meu sonho é anoréctico!

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