03 janeiro 2010

Deixa Chover

Uma muito agradável surpresa de fim de ano, o filme de Agnès Jaoui, Deixa Chover. Para um espectador como eu, a escolha e o visionamento de um filme francês não deixa de ser um acontecimento, de tão raro. É o preço que se paga por um aculturamento cinematográfico anglo-saxónico, quase que exclusivamente.
Talvez já não estivesse habituado a ver filmes como Deixa Chover, singulares e delicados, filmando e reflectindo sobre as vicissitudes das relações humanas, retratando um quotidiano que pode ser reconhecido como comum, com ou sem nuances, e em que todos nos podemos reconhecer como protagonistas e/ou como espectadores. Também por isso, fazem-nos falta filmes assim.

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