29 setembro 2025

Palavrário (letra u)

Uau!?

Ui!...

Upa!


 

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27 setembro 2025

Bate-cu

A conversa corria normal e, talvez por isso, a surpresa e a vontade de rir juntaram-se para, em conjunto, saudar mais uma palavra de antanho, mas tantas e tantas vezes usada: «dar um bate-cu», sosseguem as almas mais pias, inocentes ou desabituadas destas andanças lexicais, pois a palavra significa, apenas, uma queda em que se bate com as nádegas no chão, a maioria das vezes, espera-se, sem danos de maior. 


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25 setembro 2025

Pint(orada)

Que não correu bem, soube-se logo, pois a queixa sobre o barulho avançou de seguida... Convidado a defender-se, mostrou o caderno e jurou a pés juntos, defendendo que era em prol da arte... Talvez por isso, mostraram-lhe o amarelo. Mas o aviso sobreveio: se a  tela se repetisse, cortar-lhe-iam o pincel!...

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Naïf

As epifanias vocabulares continuam a fazer das suas!... Desta vez, com um toque francês (que fino e até rima!... Coisas do caraças!...). Pois é. Quem diria que, sossegada, sossegadinha, sem partir um prato ou coisa parecida, a palavra naïf, com trema e com o significado de «ingénuo/a», encheu-se de coragem e chegou-se à frente. Bem-vinda!

Não sei se vítima de moda ou conjuntura favorável, o facto é que a palavrinha, com o seu elegante trema (Uau!) e um quebra-cabeças para ser digitado em computador (obrigado, IA!), lá marcou o seu traço na memória e na expressão vocabular, com mais ou menos sainete, sobretudo em ocasiões em que convinha dar um ar mundano (mais uma finura, note-se...). Ingenuidade...? Talvez. Mas houve tempos em que a utilização e a pronúncia de naïf marcou uma época...

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23 setembro 2025

O que posso fazer para aumentar o meu Q.I.?

Não frequentar este espaço, talvez...?

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Pum!, no direito; pim!, no esquerdo

O anúncio era explícito o suficiente: «Não se acanhe! Vá na onda e mergulhe num enorme e auspicioso mercado: O dos tiros no pé! Vai um tirinho...?».

A coisa parecia-lhe tão bizarra que fez uma apreciação prudente. Não por receio, note-se, mais por uma saudável defesa do bom senso e da sanidade, valores que ainda continuava a preservar... Mas a coisa impunha-se, dada a dimensão. Não lhe dar importância poderia ser um erro ou, na melhor das hipóteses, uma distracção de que se poderia vir a arrepender...

Numa visão optimista, a hipótese era a de estarmos a falar de uma moda ou de algo passageiro... Caso se tratasse de uma fatalidade, então, o juízo era mais contundente: estávamos tramados!

Como era previdente, fez a aposta óbvia: atirou para os dois, direito e esquerdo, a ver no que dava. Mais logo, faria a média...

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17 setembro 2025

Ensai(inho)

Desiludido com as narrativas, tentou o ensaio. Mas a dúvida colocou-se-lhe: sonoro ou reflexivo...? Na dúvida, auscultaria os vizinhos. Mas teve de andar para os ouvir, pois moravam longe... Para quem não soubesse, fora o preço a pagar pela experiência anterior.... Seria reflexivo. 


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13 setembro 2025

Também acontece...

_ Está a escrever pior, mas é isso que o torna estimado...

_ Não me diga!?...

_ Sinal dos tempos...

_ Cujo é...?

_ Rasca!... 

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11 setembro 2025

Dito algures, a hora incerta...

Escondida nos fundos da memória (quem diria...!?), a micro-ficção irrompeu por ela adentro e apresentou-se: «Falou e disse! Tirou o chapéu e foi-se...». Pelo forma do aparecer, uma epifania; pela possibilidade de especular, um desafio. Para o que conta, um salto no tempo e um sorriso de satisfação. Não pelo que exprime (as hipóteses serão algumas), mas pelo que significa - a validação de um reconhecimento. Parafraseando um autor consagrado, mas anónimo: «Tenho dito!».

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«De são e de louco todos temos um pouco», dizem. Se, por acaso, faltar alguma das partes, o que é que se pode fazer...?

Ir ao Registo Civil e fazer a alteração dos dados de identificação.

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07 setembro 2025

Emperrado, mas enfim...

_ Desemperre-me aqui isto, se não se importa...

_ O quê, a roda...?

_ Não, a escrita.

_ É muita areia para a minha camioneta, desculpe...

_ Não quer trocar...?

_  A areia pela escrita...?

_ Não propriamente... Estava a pensar na camioneta e na pena, não quer experimentar...?

_ Tem carta...?

_ Já, já, não... Mas posso inventar!...

_ E se aparece a polícia...?

_ Digo que não há direito!...

_ Pode ser... Mas da multa não se livra!... 

_  Indigno-me e rebolo-me no chão!...

_ Não é melhor ficar-se por onde está, emperrado...? 

 

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03 setembro 2025

Estou a pensar tornar-me num autor de culto. O que tenho de fazer...?

Ter juízo e pensar noutra opção qualquer.

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01 setembro 2025

In(trincado)

Imaginemos que esta mensagem foi escrita no Dia das Mentiras... À partida, começamos mal. Melhor, começamos a mentir ou, quiçá, a dizer a verdade, se for mesmo esse o caso... De facto, pressupomos que algo está, subliminarmente, a escapar por debaixo da porta. Será a verdade...? Será a mentira...? A verdade não é, certamente, e a mentira não mente assim...

 

 

Comentário: Protesto! Não sei se veementemente ou não (talvez seja melhor deixarmos a veemência para as redes sociais), mas protesto... O escriba parece que anda baralhado e entrou-lhe água na tola da ida a banhos, é a conclusão que se tira e a única aceitável. No tempo frio, não costuma acontecer isto!... Não tarda, começa o Outono. A haver descarrilamento semelhante, que seja por empanturramento de marmelada ou de castanhas. 

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