Touch down
Todos lhe diziam que teria futuro no futebol. Precisaria de limar algumas arestas, mas coisa de somenos. Feito isso, estaria lá: na ribalta! E ele acreditava nisso. Um dia, porém, a massa adepta presente no estádio não aguentou mais uma performance das ditas «arestas», picando-se de tal maneira que a coisa ameaçou tornar-se incontrolável, à cautela se começando a pedir um reforço policial e um maior número de ambulâncias... Incrédulo, mas também a começar com receio, a futura «vedeta» olhava em volta das bancadas e só via novos, velhos, homens e mulheres, a vaiá-lo e a mandá-lo sair dali para fora, senão... E ele lá foi, cabisbaixo, a pensar no que teria feito, para ele normal, mas um absurdo, para não dizer uma afronta, para o resto das almas participantes... Uma coisa tão simples como: pegar na bola com as mãos, desatar a correr com ela, em ziguezague, e enfiá-la na baliza... Vá-se lá compreender isto: um must no râguebi, um fracasso no futebol...
Etiquetas: Historieta