06 julho 2006

Zidane

Portugal perdeu com a França. Disputar a final de um campeonato do Mundo ficou para uma outra ocasião.
Zidane foi o jogador em destaque. Também aqui se presta homenagem a um dos melhores jogadores que vi jogar, com um estilo único e inconfundível, e que parece querer despedir-se em grande. Para mal dos nossos pecados, Zidane voltou a mostrar-se hoje como o grande jogador que é, batendo sem apelo nem agravo Deco - que não esteve bem.
Apesar de desagradável, a sensação com que se ficou deste jogo foi a de que a equipa francesa foi mais consistente, sólida e matreira do que a portuguesa. Defendeu com brio e eficácia, atacou com mais perigo e acutilância, geriu melhor a bola, a ocupação do terreno e o ritmo do jogo. E teve Zidane. E nós não tivemos Deco. E fez valer o seu peso no ranking mediático e de bastidores, quase que aposto, provocando quiçá um suspiro de alívio nas altas esferas da FIFA. A importância das equipas também se joga muito nestes palcos... É a vida.
Oxalá, a Itália seja campeã!

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