Místico
Apanhei as ameixas. Subi à árvore. Encarrapitei-me pelos seus galhos e colhi os frutos: doces e abençoados. A árvore presenteia-me, num gesto de pura dádiva. Surpreso aceito, reconhecido. O corpo, dorido, pediu descanso e o sono acomodou-se a horário de trabalhador do campo, ainda que urbano.
É noite. Não se houve um som. Lá fora, caiem umas gotas de chuva mansa e suave. Breve, amanhecerá.
É noite. Não se houve um som. Lá fora, caiem umas gotas de chuva mansa e suave. Breve, amanhecerá.
Etiquetas: Filosofia
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