02 janeiro 2016

Os Gatos Não Têm Vertigens

O título, Os Gatos Não Têm Vertigens, chama a atenção. A publicidade que se lhe fez também deve ter ajudado, por boas ou más razões. Tratando-se de um filme português, na história, com intérpretes e realizador nativos, as coisas ganham contornos habituais de polémica e de confronto, polarizados em campos identificados como 'crítica' e 'público'.
Sejamos pragmáticos: um dia como o de ano novo e a existência da televisão permitem finais felizes, como foi o caso de Os Gatos Não Têm Vertigens, que de outra forma seriam mais difíceis de obter. Sobre o filme, sobressai um maioritário contentamento com o seu visionamento, realçando-se uma história moderna, urbana e com motivos mais do que suficientes para nos lembrarmos dele com ternura, designadamente com a interpretação de Maria do Céu Guerra. Quem não gosta terá os seus motivos e conseguira, melhor ou pior, justificá-los. Quem goste também terá os seus. Com vertigens ou sem vertigens.

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