As voltas da Vida
Se nunca a usámos, pelo menos já devemos ter ouvido a frase «A vida é um jogo». Também é provável que o mesmo se verifique com uma outra, «O jogo é a vida», ainda que possa ter uma utilização mais restrita. Usar o jogo, o basebol, neste caso, como uma alegoria da vida não é um processo invulgar nas histórias de ficção em geral e do cinema em particular, sobretudo se centradas na cultura e no imaginário norte-americanos. Para a generalidade dos europeus, por exemplo, o basebol continuará a ser um jogo que parece de uma outra dimensão, raramente o percebendo ou o querendo entender para além do folclore de uns artistas vestidos com fardetas bizarras, dando stickadas com um bastão e correndo voltas ao campo em jeito de peddypaper. Nos «States», no entanto, a coisa «pia mais fino» do que para os «gozões» dos europeus. E é aqui que entra o filme, Trouble with the curve, «As voltas da Vida», em português, com Clint Eastwod como protagonista, uma daquelas boas notícias para quem, como eu, pensava que os seus papéis se teriam culminado no Gran Torino.
Admitida a ignorância acerca do jogo, a perspectiva de ele poder ser lido como uma alegoria da vida é, então, uma chave para o poder apreciar e fruir. E aí as coisas tornam-se mais próximas de nós.
Admitida a ignorância acerca do jogo, a perspectiva de ele poder ser lido como uma alegoria da vida é, então, uma chave para o poder apreciar e fruir. E aí as coisas tornam-se mais próximas de nós.
Etiquetas: Cinema
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