17 novembro 2012

Argo

Muitas das histórias de cinema não passam de isso mesmo: histórias que só poderiam ou podem acontecer no cinema. Tanto nos habituámos a que o cinema ficcionasse a vida real que desconfiamos quando é esta que parece ficcionar o cinema. E é esta a sensação com que se fica depois de se visionar o filme Argo, baseado numa história real, só reconhecida oficialmente há relativamente pouco tempo, relacionada com um episódio, dramático e rocambolesco, da fuga de alguns dos funcionários da embaixada dos EUA no Irão, aquando da crise dos reféns e da mudança de poder naquele país. É toda uma história, mais ou menos ficcionada ou dramatizada que seja, que nos faz pensar em muitas das histórias que se ouvem ou se contam nos dias de hoje, conspiratórias ou talvez nem isso. Afinal, onde começa o filme e começa o real? Ou será ao contrário?...

Etiquetas: