O bichinho da bola
A lesão do Ronaldo é uma das notícias do momento e um exemplo da repercussão global e mediática da vida das «estrelas». Ainda ontem, no «i», uma infografia retratava e explicava aos leigos onde se localizava e do que se tratava na dita lesão, com o recurso aos termos próprios da anatomia. Graças às novas tecnologias e aos meios de comunicação de massa, por um lado, e a uma peculiar sugestão de quais serão, presentemente, os «interesses» e as «preocupações» do comum dos mortais lusos, mas não só, aqui temos transposto para o falatório e a conversa de café o problema e o tratamento da lesão do «CR9», obviamente que integrado no contexto do play-off com a Bósnia.
É compreensível que os grandes clubes façam tudo o que lhes é possível para garantirem e preservarem os seus activos, as suas «estrelas», por maioria de razão nos momentos mais complicados e difíceis, como é caso, infelizmente, do Ronaldo. Goste-se ou não, tem que se compreender - aceitar?... - a posição do Real Madrid. Qualquer clube português, de certo, faria o mesmo.
O caso do Ronaldo e das suas implicações estão muito distantes do cenário «idílico» e «prosaico» da lesão do craque do clube da terra, tratado - quantas vezes!... - à base da mezinha do «massagista» ou do «auto-tratamento» passado de boca em boca, tocado a pomadas, elixires e a infra-vermelhos caseiros, rematado nos dias dos jogos com uma passagem pelo endireita, uma massagem com azeite ou um óleo manhoso, um pé-elástico e o segredo de tudo: o «bichinho» da bola!
Sendo a mesma modalidade, é de mundos e de universos diferentes de que falamos. E é isto de que às vezes nos esquecemos.
É compreensível que os grandes clubes façam tudo o que lhes é possível para garantirem e preservarem os seus activos, as suas «estrelas», por maioria de razão nos momentos mais complicados e difíceis, como é caso, infelizmente, do Ronaldo. Goste-se ou não, tem que se compreender - aceitar?... - a posição do Real Madrid. Qualquer clube português, de certo, faria o mesmo.
O caso do Ronaldo e das suas implicações estão muito distantes do cenário «idílico» e «prosaico» da lesão do craque do clube da terra, tratado - quantas vezes!... - à base da mezinha do «massagista» ou do «auto-tratamento» passado de boca em boca, tocado a pomadas, elixires e a infra-vermelhos caseiros, rematado nos dias dos jogos com uma passagem pelo endireita, uma massagem com azeite ou um óleo manhoso, um pé-elástico e o segredo de tudo: o «bichinho» da bola!
Sendo a mesma modalidade, é de mundos e de universos diferentes de que falamos. E é isto de que às vezes nos esquecemos.
Etiquetas: Futebol
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