29 setembro 2006

Prova dos nove

A conta, uma multiplicação, nem era particularmente difícil. Nada que um correcto manuseio da tabuada e da regra "e vai um" não resolvesse. Por via das dúvidas, a aplicação do teste definitivo - a prova dos nove - mais não fosse para exercitar a memória, que, como sabemos, tem tendência a gastar-se se não for posta a uso. Peguei em papel e lápis e... nada!
Perguntei aos filhos escolarizados se podiam ajudar. Nunca tinham visto e desconheciam tal procedimento. Pedagogias novas, está bem de ver e há que aceitar. Nova tentativa, com recurso a conta mais simples e de ciência aritmética certa. Finalmente! Tal como no andar de bicicleta, a técnica lá aflorava, escorreita e eficaz. E logo exercitada e demonstrada, feliz pelos resultados, aos rebentos incrédulos e espantados, nas variantes multiplicação, divisão e adição. Afinal, é bom regressar à escola.

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