Gramáticas
Que raio de linguajar era aquele, que ouvia na rádio?! Frases estranhíssimas, sílabas e "palavrões" medonhos! Mas que seria aquilo, interrogava-me eu! Será que o "Portugalex" tinha começado mais cedo e eu não me tinha apercebido?! Apurei melhor o ouvido, concentrei o entendimento e lá me pus à escuta. Um senhor, professor experiente, suponho, razoavelmente indignado e, pareceu-me, com um toque de irónico, desfiava exemplos vários de frases constituídas com termos da nova "Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS)", aprovada em 2004 e em fase experimental até 2008, com generalização em 2009. Foi aí que me dei conta da existência efectiva da TLEBS, que substituía a velhinha nomenclatura aprovada e que vigorava desde 1967, aquela pela qual aprendi, ou seja, a do sujeito, complemento, substantivo, adjectivo e por aí fora.
Como engraço com estas matérias, lá tentei aprofundar um bocadinho mais a informação disponível sobre a TLEBS, a ver no que aquilo dava e se, de uma vez por todas, conseguia descobrir uma chave que me ajudasse a descodificar a linguagem críptica e apenas para iniciados que tinha ouvido, logo pela manhã. Com a preciosa ajuda do DN, que tinha feito hoje um artigo sobre o assunto, sugestivamente intitulado "Novos termos gramaticais geram controvérsia entre educadores", lá fiquei - aparentemente - mais sossegado, ao verificar que as divergências eram mais de método do que de conteúdo. Em nome do progresso científico, é bom de ver. Sempre.
Para a história, só tenho pena de não ter podido gravar as frases que o bom do professor, que aparecia citado no jornal, tinha proferido na rádio. Paciência.
Já agora, que raio é que quererá dizer "Explicite o valor anafórico do conector"?!...
Como engraço com estas matérias, lá tentei aprofundar um bocadinho mais a informação disponível sobre a TLEBS, a ver no que aquilo dava e se, de uma vez por todas, conseguia descobrir uma chave que me ajudasse a descodificar a linguagem críptica e apenas para iniciados que tinha ouvido, logo pela manhã. Com a preciosa ajuda do DN, que tinha feito hoje um artigo sobre o assunto, sugestivamente intitulado "Novos termos gramaticais geram controvérsia entre educadores", lá fiquei - aparentemente - mais sossegado, ao verificar que as divergências eram mais de método do que de conteúdo. Em nome do progresso científico, é bom de ver. Sempre.
Para a história, só tenho pena de não ter podido gravar as frases que o bom do professor, que aparecia citado no jornal, tinha proferido na rádio. Paciência.
Já agora, que raio é que quererá dizer "Explicite o valor anafórico do conector"?!...
Etiquetas: Ensino
<< Home