27 maio 2006

Timor

Nunca estive em Timor. Conheço algumas pessoas que por lá passaram, mas, na sua essência, a imagem que dele faço é tributária da comunicação social. Como a maioria dos portugueses comuns, indignei-me e senti-me impotente perante o que era relatado acerca da ocupação indonésia e regozijei-me com a independência. Como muitos portugueses também, quiçá tenha acalentado algum quixotesco desejo de, in loco, contribuir para a construção desse novo país, o primeiro do século XXI...
Depois dos acontecimentos dos últimos dias, caracterizados pela barbárie mais primária, a sensação que fica é a do desencanto...
No nosso mundo, as histórias encantadas não era suposto terminarem assim...

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