Livros
Ainda não tinha ido à Feira do Livro. Fosse da crise, do Mundial, do horário ou do que vi, o panorama não era animador. Poucas pessoas, menos dinheiro, os "eternos" livros do dia - muitos, vejo-os lá todos os anos!... - a disposição dos livros e dos livreiros, o desinteresse dos leitores, tudo me cheirava a requentado, baço, sem alma e espírito. E os livros estão caros, mesmo com descontos! E estes, os descontos, já não compensam as subidas e descidas do Parque Eduardo VII, incapazes de se bater com as várias promoções e afins, feitas com sentido comercial e profissionalismo, pelas FNAC's e similares, ao longo do ano.
A ida à Feira do Livro transformou-se numa espécie de ritual, com o seu quê de religioso, que urge cumprir de ano para ano, mesmo que os "crentes", de tão desencantados, já pouco acreditem na mirífica salvação e redenção... pelos livros, é claro.
A ida à Feira do Livro transformou-se numa espécie de ritual, com o seu quê de religioso, que urge cumprir de ano para ano, mesmo que os "crentes", de tão desencantados, já pouco acreditem na mirífica salvação e redenção... pelos livros, é claro.
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