Habemus ferro?...
Não é todos os dias que se vê a terra nas «bocas do mundo» mediáticas. Aconteceu ontem e por boas razões, julga-se, com um anunciado interesse de uma multinacional na exploração das minas. Não houve «cão nem gato» ligados à comunicação social que não tivesse chamado a notícia à primeira página, com honras de destaque, e compreensível, tais os valores e perspectivas envolvidos. Mas, precisamente pelos valores e pela forma como a notícia saltou cá para fora, é que começaram a acender-se algumas luzes de aviso, umas mais circunscritas à região, outras apontando para mais longe, fiéis à máxima de que «o pobre, quando a esmola é demasiada, desconfia da fartura»...
Fartos de ouvir promessas e de lhe venderem ilusões, é curial que as gentes de lá (e de cá...) olhem para estas propostas com algum (muito) cepticismo, ainda que doloroso, pelo que lá no fundo simbolizam: desencanto, abandono e impotência. Muitas vezes, a prudência (que é uma virtude, dizem) é confundida, erradamente, com cobardia ou com excesso de precaução. Neste caso e noutros que tais, talvez seja antes a manifestação de sabedoria, pelo menos aquela que resulta do sopesar dos factos concretos e não das quimeras desejadas. Será isso?... Não sei... O tempo, mais uma vez, será o juiz.
Fartos de ouvir promessas e de lhe venderem ilusões, é curial que as gentes de lá (e de cá...) olhem para estas propostas com algum (muito) cepticismo, ainda que doloroso, pelo que lá no fundo simbolizam: desencanto, abandono e impotência. Muitas vezes, a prudência (que é uma virtude, dizem) é confundida, erradamente, com cobardia ou com excesso de precaução. Neste caso e noutros que tais, talvez seja antes a manifestação de sabedoria, pelo menos aquela que resulta do sopesar dos factos concretos e não das quimeras desejadas. Será isso?... Não sei... O tempo, mais uma vez, será o juiz.
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