18 setembro 2011

Bem-Vindo ao Sul

O conhecimento ou a descrição de um comportamento ou de uma atitude são, muitas vezes, enquadrados por determinados estereótipos, por mais injustos ou destituídos de fundamento que sejam. E isto aplica-se a vários domínios ou situações. Por exemplo, nas semelhanças ou diferenças - sobretudo estas - entre regiões e localizações de e num mesmo país e nas formas de estar ou de ser dos respectivos naturais ou residentes. Das mais comuns destas semelhanças/diferenças, podem salientar-se as que se estabelecem entre o «citadino» e o «rural» e entre «o norte» e «o sul». Não será exagero, suponho, acreditar que em todas as regiões do Mundo estas «diferenças» se verificarão, adaptadas, é certo, à realidade local, muitas vezes com expressão trágica, também.
A história de «Bem-Vindo ao Sul», um filme italiano, constrói-se à volta de alguns destes estereótipos, sobretudo o da diferença entre «o norte» e o sul» italianos, escalpelizando-os com um humor que me (nos?...) escapava há muito, transformando o período de duração do filme num saudável exercício de desopilanço, que se agradece e louva, filiando-se e homenageando uma riquíssima tradição italiana, a da comédia. Nos tempos que correm, é de atirar foguetes. Venham mais. Rir nunca fez mal a ninguém. Pelo contrário. No «sul» ou... no «norte»!

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