Estado de Guerra, take 2
Tinha curiosidade e uma expectativa grandes em ver de novo o filme «Estado de Guerra», desta vez num ecrã maior e ao ar livre, pormenor aparentemente sem importância. Depois de o ter visto em sala, acabei por ficar algo desapontado com a experiência ao ar livre, se calhar por as curiosidade e expectativa serem grandes e não pelo filme, de que tinha gostado muito. Embora nunca tivesse pensado nisto até agora, terei que concluir que não são irrelevantes o local e o enquadramento espacial e emocional em que vemos filmes como este. Mesmo que isto não se aplique a todos, seguramente que se aplicará a «Estado de Guerra», que terá que ser visto e fruído em sala para que se sinta de forma intensa a adrenalina e nos confrontemos com o clima esquizofrénico e (quase) sufocante em que decorre a acção. Fora do cenário da sala, pelo menos no contexto em que o revi, parece que nos falta algo, precisamente a adrenalina e o ambiente de esquizofrenia, delírio e absurdo que caracterizam (e bem, julgo eu) o «Estado de Guerra».
Etiquetas: Cinema
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