Migas de alho
As crises, dizem os entendidos, também representam uma oportunidade: para mudar, adaptar, recuperar ou inovar. E isto também se aplica à gastronomia. Acabei de o comprovar.
A receita é muito simples. Por exemplo, esta: pão duro, água fervida, azeite, alhos, sal, salsa, um ovo escalfado - eis as «migas de alho»! Sim, por que é de «alho» que se trata - cru e muito. Outros chamar-lhe-ão açorda ou qualquer coisa parecida, para mim serão sempre «migas de alho», um pequeno tributo à infância e à família. Como disse, cru e muito. Como remate, acrescentem-se uns pedaços de queixo curado e acompanhe e brinde com um tinto, sem olhar a regiões demarcadas.
Ficou de «lamber os beiços», expressão que me parece bastante própria e a condizer com o petisco.
Feitas as contas, abençoada crise!
A receita é muito simples. Por exemplo, esta: pão duro, água fervida, azeite, alhos, sal, salsa, um ovo escalfado - eis as «migas de alho»! Sim, por que é de «alho» que se trata - cru e muito. Outros chamar-lhe-ão açorda ou qualquer coisa parecida, para mim serão sempre «migas de alho», um pequeno tributo à infância e à família. Como disse, cru e muito. Como remate, acrescentem-se uns pedaços de queixo curado e acompanhe e brinde com um tinto, sem olhar a regiões demarcadas.
Ficou de «lamber os beiços», expressão que me parece bastante própria e a condizer com o petisco.
Feitas as contas, abençoada crise!
Etiquetas: Gastronomia
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