FCP vs.UEFA
As regras e as leis devem ser para todos. Mesmo que seja uma posição quixotesca e com pouca ou nenhuma correspondência na realidade, é nisto que acredito e pelo qual estou disposto a bater-me.
Se o Porto é culpado e isso for devidamente comprovado, deve ser castigado. Não por ser o clube Futebol Clube do Porto, mas por ser um clube que pode ter ferido ou feriu as normas em vigor. Obviamente, este princípio deve aplicar-se a todos os clubes, grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros.
Sobre a punição atribuída pela UEFA, chamaram-me atenção os seguintes aspectos:
1.º - Fiel ao princípio de que «o pobre, quando a esmola é demasiada, desconfia da fartura», parece-me pouco crível que a decisão da UEFA tenha sido tomada sem algum suporte sólido de natureza legal e/ou administrativa, atendendo à previsível sequência de recurso(s). Se isto não foi acautelado ou previsto, então é porque estamos em presença de uma situação que não releva de razões estritamente desportivas ou disciplinares, mas de uma outra natureza. Veremos qual o desenvolvimento e a sustentabilidade desta minha intuição.
2.º - Na aplicação da norma, parece haver um tratamento diferenciado consoante os protagonistas envolvidos. As explicações para este facto são, no mínimo, hilariantes.
3.º - É indisfarçável o gozo que muita rapaziada, boa e má, está a ter com esta situação. Era salutar que muitos dos que batem no peito por causa do «mal» causado ao futebol português abandonassem a pose de fariseus e assumissem, verdadeiramente, a sua verdadeira e insuspeita preocupação.
4.º - Este episódio não é bom para os jogadores do Porto na selecção, com as implicações que isso pode ter na equipa. Se os outros jogadores também serão afectados, é uma incógnita.
Sobre a situação que se verifica e/ou perspectiva, não adianta grande coisa invocarmos a nossa condição de país periférico e pouco relevante no jogo de bastidores, pois isso já acontecia antes disto. Ter consciência disto e não fazer o papel de pacóvio de serviço já é importante para que não possam, sem mais, comer-nos as papas na cabeça, se for o caso. Se o Porto tiver razão, tem que jogar com os argumentos jurídicos, não com os emocionais, que pouco comovem, parece-me, a UEFA e, julgo, muitos dos adeptos e simpatizantes do clube. A receita tem que ser outra.
Se o Porto é culpado e isso for devidamente comprovado, deve ser castigado. Não por ser o clube Futebol Clube do Porto, mas por ser um clube que pode ter ferido ou feriu as normas em vigor. Obviamente, este princípio deve aplicar-se a todos os clubes, grandes ou pequenos, nacionais ou estrangeiros.
Sobre a punição atribuída pela UEFA, chamaram-me atenção os seguintes aspectos:
1.º - Fiel ao princípio de que «o pobre, quando a esmola é demasiada, desconfia da fartura», parece-me pouco crível que a decisão da UEFA tenha sido tomada sem algum suporte sólido de natureza legal e/ou administrativa, atendendo à previsível sequência de recurso(s). Se isto não foi acautelado ou previsto, então é porque estamos em presença de uma situação que não releva de razões estritamente desportivas ou disciplinares, mas de uma outra natureza. Veremos qual o desenvolvimento e a sustentabilidade desta minha intuição.
2.º - Na aplicação da norma, parece haver um tratamento diferenciado consoante os protagonistas envolvidos. As explicações para este facto são, no mínimo, hilariantes.
3.º - É indisfarçável o gozo que muita rapaziada, boa e má, está a ter com esta situação. Era salutar que muitos dos que batem no peito por causa do «mal» causado ao futebol português abandonassem a pose de fariseus e assumissem, verdadeiramente, a sua verdadeira e insuspeita preocupação.
4.º - Este episódio não é bom para os jogadores do Porto na selecção, com as implicações que isso pode ter na equipa. Se os outros jogadores também serão afectados, é uma incógnita.
Sobre a situação que se verifica e/ou perspectiva, não adianta grande coisa invocarmos a nossa condição de país periférico e pouco relevante no jogo de bastidores, pois isso já acontecia antes disto. Ter consciência disto e não fazer o papel de pacóvio de serviço já é importante para que não possam, sem mais, comer-nos as papas na cabeça, se for o caso. Se o Porto tiver razão, tem que jogar com os argumentos jurídicos, não com os emocionais, que pouco comovem, parece-me, a UEFA e, julgo, muitos dos adeptos e simpatizantes do clube. A receita tem que ser outra.
Etiquetas: Futebol
<< Home