A escorregadela
Marca de penalty. É a penalidade decisiva. Se a bola entrar, a equipa ganha um título que nunca ganhou. O jogador parte para bola e vai chutar. No momento do remate escorrega e a bola não entra. O clube perde.
Foi hoje e será amanhã. Como já foi ontem. Passado, presente e futuro do futebol e a sua relação com a imprevisibilidade, com uma simples (!) escorregadela, por exemplo. Foi hoje com o Chelsea. Como ontem foi com uma outra equipa. E amanhã será com uma outra, talvez mais próxima de nós - quem sabe?... A alegria de uns e a tristeza de outros. Risos e abraços num lado, choros e desânimo no outro. Ontem, hoje e amanhã.
No jogo de hoje da final dos Campeões, entre o Manchester e o Chelsea, o que vou reter na memória é esse pormenor bizarro e imprevisível, como uma escorregadela, que marca dois momentos do jogo: o do golo do empate, que favoreceu o Chelsea, e o do penalty de John Terry, que o fez descer ao Inferno. Nos dois, o factorzinho da imprevisibilidade: no golo do empate, os ressaltos e a escorregadela do guarda-redes do Manchester; no desempate por penalties, a escorregadela do Terry. Que não poderia acontecer, tratando-se do decisivo. «Sorte madrasta» - dirá alguém - «que tira com uma mão, o que deu com a outra!». Pois é.
Mas também há dois outros momentos, também com algo em comum - Ronaldo. No primeiro, a subida ao Céu, com a cabeçada do primeiro golo, que colocava o seu Manchester a ganhar. No segundo, o falhanço do penalty. Que podia ter levado ao Inferno, mas graças a Terry salvou-se. Ao contrário de Terry, Ronaldo escorregou mas não caíu. Quem haveria de dizer que a diferença entre o Céu e o Inferno poderia estar aqui, numa escorregadela!
Foi hoje e será amanhã. Como já foi ontem. Passado, presente e futuro do futebol e a sua relação com a imprevisibilidade, com uma simples (!) escorregadela, por exemplo. Foi hoje com o Chelsea. Como ontem foi com uma outra equipa. E amanhã será com uma outra, talvez mais próxima de nós - quem sabe?... A alegria de uns e a tristeza de outros. Risos e abraços num lado, choros e desânimo no outro. Ontem, hoje e amanhã.
No jogo de hoje da final dos Campeões, entre o Manchester e o Chelsea, o que vou reter na memória é esse pormenor bizarro e imprevisível, como uma escorregadela, que marca dois momentos do jogo: o do golo do empate, que favoreceu o Chelsea, e o do penalty de John Terry, que o fez descer ao Inferno. Nos dois, o factorzinho da imprevisibilidade: no golo do empate, os ressaltos e a escorregadela do guarda-redes do Manchester; no desempate por penalties, a escorregadela do Terry. Que não poderia acontecer, tratando-se do decisivo. «Sorte madrasta» - dirá alguém - «que tira com uma mão, o que deu com a outra!». Pois é.
Mas também há dois outros momentos, também com algo em comum - Ronaldo. No primeiro, a subida ao Céu, com a cabeçada do primeiro golo, que colocava o seu Manchester a ganhar. No segundo, o falhanço do penalty. Que podia ter levado ao Inferno, mas graças a Terry salvou-se. Ao contrário de Terry, Ronaldo escorregou mas não caíu. Quem haveria de dizer que a diferença entre o Céu e o Inferno poderia estar aqui, numa escorregadela!
Etiquetas: Futebol
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