Continho (negro) de Natal I
Era uma criança, pequena de idade mas grande de manha. Era cioso do afecto e da atenção de todos, sobretudo da sua avó de coração. Mimado e criança, era como todas as crianças na sua condição. A «avó» tinha um cunhado, presença habitual da casa e apreciador de cerveja. Como sempre nestas visitas, o cunhado chegava, cumprimentava o irmão e a cunhada, e servia-se de uma cerveja, que apreciava, como já se disse. A criança, atenta e ciosa, como sempre, via e anotava o ritual. À cautela, não fosse o «Diabo das Crianças» tecê-las, informou a sua «avó», como quem não quer a coisa, do rombo no stock de cervejas que, na sua opinião, o iluste cunhado provocaria na despensa da sua «avó». A «avó», como se calcula, «anotava» a queixa e participava no jogo.
Um dia, ao ver o cunhado da avó, a criança comentou, como quem não quer a coisa:
«Olh'ó da cerveja!»
Moral da história: No Natal, não beba cerveja.
Um dia, ao ver o cunhado da avó, a criança comentou, como quem não quer a coisa:
«Olh'ó da cerveja!»
Moral da história: No Natal, não beba cerveja.
Etiquetas: Natal
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