Política e sexo
Um livro editado em França, Sexus Politicus, dedica-se ao tema das relações entre política e sexo naquele país. A chamada de atenção para ele é-me facultada pelo Público de hoje, na rubrica "Um livro por semana". Ainda não traduzido em Portugal, palpita-me que, quando o for, pode vir a ser um êxito editorial. Ou talvez nem tanto, uma vez que o estatuto de farol de cultura ou cosmopolitismo da França, sobretudo ao nível sócio-cultural, já há muito que apenas emite uma luz baça e tremeluzente para os nossos olhos. Pelo menos para os meus. Depois veremos.
O tema não deixa de ser interessante, apesar do risco de voyeurismo. É ou não verdade, que o poder, manifestado ou sugerido, costuma ser caracterizado como um poderoso e eficaz afrodisíaco? A ver pelas provas e factos conhecidos, uns mais recentes, outros mais antigos - e não sendo exclusivos de França - parece que a associação entre os dois termos, política e sexo, costuma ser uma associação sólida, permanente e para durar. E, também, qualitativamente gradativa, a fazer fé na afirmação de um dos políticos franceses citados no livro, o primeiro-ministro, Edgar Faure, que declara esta coisa espantosa: "Quando eu era ministro algumas mulheres recusavam-me, mas assim que me tornei presidente (do Conselho de Ministros), nem uma me ofereceu resistência"... E esta, hem!?...
O tema não deixa de ser interessante, apesar do risco de voyeurismo. É ou não verdade, que o poder, manifestado ou sugerido, costuma ser caracterizado como um poderoso e eficaz afrodisíaco? A ver pelas provas e factos conhecidos, uns mais recentes, outros mais antigos - e não sendo exclusivos de França - parece que a associação entre os dois termos, política e sexo, costuma ser uma associação sólida, permanente e para durar. E, também, qualitativamente gradativa, a fazer fé na afirmação de um dos políticos franceses citados no livro, o primeiro-ministro, Edgar Faure, que declara esta coisa espantosa: "Quando eu era ministro algumas mulheres recusavam-me, mas assim que me tornei presidente (do Conselho de Ministros), nem uma me ofereceu resistência"... E esta, hem!?...
Etiquetas: França
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