15 outubro 2006

PM, José Sócrates

Acabei de ler, no Público, o Retrato da Semana de António Barreto. "O Mestre das Escaramuças" é o título e o primeiro-ministro, José Sócrates, o visado. Desconheço o impacto que este texto de opinião terá na maioria das pessoas. Provavelmente nenhuma ou, na melhor das hipóteses, alguma em leitores do jornal ou de António Barreto. Mas, se eu fosse José Sócrates, iria lê-lo com atenção - como provavelmente acontecerá. Não sei se outros o terão feito já - possivelmente - mas este artigo disseca, de forma precisa e cirúrgica, a forma de ser e actuar de José Sócrates enquanto primeiro-ministro. Está lá tudo: o bom, o menos bom e o mau! Não são comparáveis os meios e os recursos que, do ponto de vista mediático e de influência, estão à disposição de um primeiro-ministro, como José Sócrates, com os que dispõe um comentador, mesmo que conhecido e prestigiado como António Barreto. Serão sempre desproporcionados. Agora, uma coisa é certa: as coisas que António Barreto diz acertam, perigosamente (do ponto de vista de Sócrates), no alvo. E isto, se eu fosse José Sócrates, deixar-me-ia preocupado...

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