Sorte
Nesse dia, a sorte sorrira-lhe. Passados tantos e tantos dias, finalmente sorrira-lhe. Não que fosse um sorriso aberto, longe disso, apenas um sorriso. Daqueles em que os lábios parecem sofrer um ligeiro tremor, fugaz como uma brisa... Estava a delirar (a mania de se enfeitar as coisas com a veia literária...). A sorte ter-lhe sorrido era o melhor do que lhe tinha acontecido até então… Desculpava-se com o azar… Desta vez, tivera sorte.
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