16 março 2019

Correio de droga

Anos atrás estava convencido que a intervenção de Clint Eastwood como actor tinha terminado em Gran-Torinohttps://umcibinhoimburrente.blogspot.com/2009/03/gran-torino.html
Estava enganado, está visto, esquecendo-me de que a realidade muitas vezes ultrapassa a ficção, como é o caso que está na base do filme, multiplicando-se os exemplos em que o aumento da esperança de vida, mantendo-se alguma qualidade, abrem espaço para protagonistas com idades pouco habituais, muito longe dos padrões habituais para as principais figuras dos filmes, sejam eles heróis ou vilões, assumindo-se o preço a pagar: de pé, com mais ou menos dificuldade, avaliando o que se fez, se deixou de fazer e ainda se quer fazer, rindo ou chorando. Vivendo, em suma.

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