Um pouco mais de verde
Cansara-se daquele tapete, talvez não da cor. Rolara vezes e vezes, sem conta, batendo ao acaso da sorte ou do talento de poucos, raros. A luz artificial cegava-a, acentuando-se à medida que a noite se fazia mais noite. Sonhava, apesar de tudo. Suspirou. O dia em que se faria ao green, vestida de bola de golfe, parecia nunca mais chegar. Até lá resignava-se, fazia por continuar a sua vida de bola de bilhar, algures num pano verde coçado...
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