Quando 'bieste'?
O homem nunca me tinha visto. Apesar disso, cumprimentou-me com um sonoro e entusiasmado:
- Estás bom, «doutor»?! Quando «bieste»?...
Como não estava preparado para este tratamento «deferente», a primeira reacção foi de viva surpresa. Depois da surpresa, a custo contive uma gargalhada - e seriam muitas, nessa noite... - e resolvi não dar parte de fraco na representação que se perspectivava, respondendo ao cumprimento do meu interlocutor:
- Estou bem, Augusto, obrigado. E tu, como vais?
Acabara de conhecer uma personagem mítica de Bragança: o «Verbo», de seu nome Cipriano Augusto!
À semelhança de tantos outros antes e depois de mim, tinha acabado de cumprir um dos rituais obrigatórios para quem passava ou estava em Bragança - conhecer in loco o «Verbo» e a sua tasca. E a experiência era divertidíssima e verdadeiramente memorável.
Para quem não estivesse prevenido, as histórias contadas e protagonizadas pelo «Verbo» poderiam ser mal interpretadas, fantásticas e absurdas que eram. Os episódios, os cenários e os co-protagonistas das efabulações de o «Verbo» eram quase delirantes, tal a sucessão e encadeamento, pontuadas sempre por uma graça e um sentido de humor inexcedíveis. Então, se estivesse presente alguém que o conhecesse bem e estivesse disposto a servir de «ponto» para as «deixas» e as «histórias»... era um fartote de riso desbragado!...
Penso que o «Verbo» já morreu há alguns anos. Dele fica a memória e o divertimento incomparável que proporcionou a algumas gerações. Ainda hoje, é um facto, essa influência (nostalgia, talvez...) ainda se vislumbra em muitos dos que o conheceram e passaram pela sua tasca: «Então, doutor: quando 'bieste'?!»... Palavras de Cipriano Augusto, o «Verbo».
- Estás bom, «doutor»?! Quando «bieste»?...
Como não estava preparado para este tratamento «deferente», a primeira reacção foi de viva surpresa. Depois da surpresa, a custo contive uma gargalhada - e seriam muitas, nessa noite... - e resolvi não dar parte de fraco na representação que se perspectivava, respondendo ao cumprimento do meu interlocutor:
- Estou bem, Augusto, obrigado. E tu, como vais?
Acabara de conhecer uma personagem mítica de Bragança: o «Verbo», de seu nome Cipriano Augusto!
À semelhança de tantos outros antes e depois de mim, tinha acabado de cumprir um dos rituais obrigatórios para quem passava ou estava em Bragança - conhecer in loco o «Verbo» e a sua tasca. E a experiência era divertidíssima e verdadeiramente memorável.
Para quem não estivesse prevenido, as histórias contadas e protagonizadas pelo «Verbo» poderiam ser mal interpretadas, fantásticas e absurdas que eram. Os episódios, os cenários e os co-protagonistas das efabulações de o «Verbo» eram quase delirantes, tal a sucessão e encadeamento, pontuadas sempre por uma graça e um sentido de humor inexcedíveis. Então, se estivesse presente alguém que o conhecesse bem e estivesse disposto a servir de «ponto» para as «deixas» e as «histórias»... era um fartote de riso desbragado!...
Penso que o «Verbo» já morreu há alguns anos. Dele fica a memória e o divertimento incomparável que proporcionou a algumas gerações. Ainda hoje, é um facto, essa influência (nostalgia, talvez...) ainda se vislumbra em muitos dos que o conheceram e passaram pela sua tasca: «Então, doutor: quando 'bieste'?!»... Palavras de Cipriano Augusto, o «Verbo».
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