03 agosto 2007

Entrevista

Há dias, em Lisboa, uma jornalista da RTP entrevistou o embaixador iraniano. Como não tinha visto a entrevista e comecei a ouvir uns zunzuns, pus-me atento. Um ou dois dias depois, no DN, lá aparecia uma fotografia do entrevistado e da entrevistadora, a qual aparecia de véu, roupa sóbria, de cor escura, e de luvas pretas. Obviamente, era desta apresentação da entrevistadora que a celeuma e a barulheira se alimentava. E com razão! Ora gaita, será que era necessário ter chegado a «isto» para obter a entrevista!?... Que, habitualmente, a «pequena» costuma ter uma pose empinada e sobranceira, vá lá. Agora, querer enfiar-nos um barrete politicamente correcto sob a capa de uma «iluminação» supostamente cultivada e urbana é que não.
Foi, claramente, uma situação típica de que «o ridículo mata». No caso da moça, foi um «tiro que saiu pela culatra».

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