10 fevereiro 2007

Vinhos

Apreciar um vinho tornou-se uma experiência sensorial e intelectual. Está distante o tempo em que a ingestão de vinho se fazia sem critério ou medida, comportamento boçal típico do bebedor de outros tempos. Hoje em dia, cada vez mais, os apreciadores refinam o seu gosto e opções, alicerçados ambos em conhecimento, experiência e bom gosto. Apreciar vinho tornou-se num must, sinal de requinte e de estatuto. E isso também se verifica em relação à literatura especializada sobre esta matéria, responsável pela criação de um universo de conhecedores ou curiosos interessados. Muitas vezes, por agradável que possa vir a ser a degustação de um certo ou determinado vinho, é o que se diz e escreve (sobretudo) dele que, quantas vezes, desencadeia fenómenos de devaneio, evasão ou de prazer, independentemente da sua prova. Até por não ser possível, muitas das vezes, por variadas razões, sobretudo de ordem financeira. Quando isso acontece, fica pelo menos esse momento e essa experiência de leitura, pairando e perdurando como um enigma. Quem sabe?... Talvez um dia... o enigma e o ciclo se fechem. Quem sabe?...

Etiquetas: