17 fevereiro 2006

Nomeações

Muita coisa já se disse - e continuará a dizer - sobre a administração pública portuguesa, os seus funcionários e dirigentes e o Governo. Umas vezes de forma acertada, outras nem por isso, este é um dos temas preferidos dos portugueses, por boas ou más razões, não havendo praticamente ninguém - incluindo os funcionários, obviamente - que não tenha uma opinião ou solução milagrosa, original ou evidente, para resolver, encaminhar ou desbloquear os problemas e os desfasamentos na administração pública. E há remédios para todos os gostos e maleitas.
Um dos mais utilizados destes remédios consiste na substituição de pessoas, designadamente, chefias máximas, garantindo um grande impacto mediático e fomentando o alvoroço nos corredores e nas salas das instituições envolvidas..
Ainda hoje, praticamente todos os jornais destacavam a substituição da chefia máxima num organismo público, após - imagine-se (!) - um esforçado e prolongado mandato de... nove dias!!
Ora, aqui está um bom exemplo de uma escolha "sensata", "ponderada", e "preocupada com o serviço público"!
Mais uma vez, como diria a minha vizinha: - Mãe Santíssima!!!

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