Rotineira
Há rotinas que se afinam. Uma delas, é a da escrita. Quando se perde a mão, seja qual for a razão, é mais difícil entrar no ritmo ou em velocidade de cruzeiro, talvez o que se deseja, não se sabe, mas seguramente algo com o qual se ambiciona (ou não?...). Talvez a expressão da «velocidade de cruzeiro» aponte para isso, para um andamento em automático, ou quase, ambição de muitos que escrevem ou fazem vida da escrita, mas se calhar não tão desejada por outros, se calhar por aqueles que olham e praticam a escrita como um compromisso de rompimento do que se entende por «rotina», numa interpretação mais banal, de algo que se vai repetindo com poucas ou nenhumas alterações, assumindo antes um rasgamento de práticas e ou temáticas, tudo ou praticamente nada rotineiras, pensarão. Mas será assim...? Não se sabe ou talvez seja difícil. Para o que conta, o presente exercício alcançou o seu objectivo. Se foi ou não rotineiro se verá depois, pressupondo continuidade. Ou será «rotina»?...
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