Troca-me aí uma economia
_ E qual é a moeda de troca...?
_ Garnisés!
_ Como é que disse!?... Garnisés!?
_ Sim, garnisés. Há problema...?
_ Não... não. Problema nenhum. Só achei estranho... Sabe que eu produzo livros de filosofia, não sabe...?
_ Sim, claro. Por isso é que a troca me interessa. Se fosse de outra área, não perdia o meu tempo... Então, fazemos negócio...?
_ Os garnisés estão à altura...?
_ Sim, claro! Arranjei-os já com os prolegómenos feitos, não se preocupe. Comigo, o material é de primeiríssima qualidade! Disso não abdico...
_ Tem referências...?
_ Todos os anos mando uma meia dúzia deles para as melhores salas de teatro ou de ópera!... Só primeiros tenores tenho aí uma dúzia... Chefes de orquestra, uns três ou quatro, e dois astronautas! Mas agora quis inovar, pensar fora da caixa, está a perceber...? Ir à procura dos fundamentos, do ser, por aí fora...
_ E como é que os costuma preparar...?
_ Na maioria das vezes, no formato coq au vin...
Etiquetas: Falatórios
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